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Estaduais! Sim ou não?

Interessante questionamento. Tomei a liberdade de publicar aqui neste humilde espaço, materia do blog do amigo Benê Lima, aqual ele enviou para o meu email particular. Faço questão de publicar na integra para que os senhores, tambem possam participar desta disscussão através de seu comentarios e opiniões.
Matéria do Blog do Benê Lima
Fatos, não argumentos
Juca Kfouri
O dono do blog é criticado por uma minoria que ainda gosta dos campeonatos estaduais.
Todas as sondagens de opinião feitas no blog, no entanto, deram resultados de acordo com a opinião do blogueiro, o que, de resto, é natural.
Mas veja as médias de público dos principais estaduais brasileiros até o momento, publicadas ontem pelo diário “Lance!”.
E veja que não se trata de opinião, de ser contra ou a favor.
Trata-se de uma constatação:
Em Pernambuco a média é de 6.934 por jogo.
No Rio de Janeiro, 6.131.
Em Minas Gerais, 5.780.
Em São Paulo, 4.886. Paulistão? Paulistinha, sim senhor!
Na Bahia, 3.171.
No Rio Grande do Sul, 3.004. Gauchão?
E, no Paraná, 2.341.
Alguma dúvida?
Nota do blog: foi retirada a média cearense, pois estava errada.
Benê Lima :
Caro Juca,
A média cearense é inferior a 2 mil pagantes, o que em tese reforça o seu argumento . No entanto, há que se levar em conta o televisionamento. Deste ponto de vista, é preciso que compreendamos que há uma inegável transição, em que boa parte do público dos estádios migrou para a televisão.
Precisamos, primeiro, entender os números para não fazermos uma leitura errada. A primeira pergunta desses novos tempos é: Onde está o público? Ou seja: De onde ele provém? Passada essa fase, a pergunta seguinte é: Por que os estaduais? E aí, entendo que essa questão compreende certa complexidade em sua resposta.
A meu juízo, os estaduais não representam meramente uma tradição. Ao contrário, acabaram incorporando uma função social, sobretudo em estados em que se mantém subdivisões. Um exemplo. O estado do Ceará tem 1ª, 2ª e 3ª divisão profissional, assim como em muitos outros estados brasileiros. E a proposta é de não só mantê-las, mas prestigiá-las. Tais divisões representam postos de trabalho para os atletas, além da perspectiva de crescimento profissional.
Quer me parecer que ainda perdura uma visão elitista do futebol – em detrimento da idéia de sua massificação – que em nada contribui para a manutenção de seu potencial de crescimento, tanto dentro das quatro linhas, pelo surgimento de mais e mais talentos, quanto fora delas, ao descuidarmos da formação do torcedor do futuro.
Ademais, os estaduais são o principal e mais legítimo instrumento para a formação dos rankings estaduais para o credenciamento dos clubes em competições regionais e nacionais.
Os argumentos aqui colocados já não seriam suficientes para pensarmos o futebol a partir de uma visão sócio-desportiva?
Anseio por uma maior discussão.
Parabéns por seu blog!
Benê Lima,
radialista (apresentador, âncora, comentarista)
(85) 8898-5106 / 30.88.6383

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