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Apesar do calor e do desmaio de Arbitro, FERJ explica que horários dos jogos não serão alterados . Sindicato dos atletas lava as mãos depois que liminar foi cassada.

Em virtude do forte calor que hora vem acontecendo no Estado do Rio de Janeiro o árbitro Leandro Noel Laranja, passou mal na partida entre Nova Iguaçu e Cabofriense , na última quarta-feira, dia 10, pela Série B do Rio, reacendendo assim a polêmica sobre os horários dos jogos do futebol carioca. As altas temperaturas já foram motivo de guerra de liminares, mas a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) que afirma não vê motivos para discussão. Segundo a entidade, os próprios clubes concordaram que as partidas iniciassem às 16h, devido à falta de refletores na grande maioria dos estádios. A liminar deferida pela 4ª Vara do Trabalho, a pedido do Sindicato de Atletas Profissionais do Rio de Janeiro, que proibia jogos entre 10h e 17h por causa do calor, provocou o adiamento das Séries B e C do Estadual do Rio e do Estadual de Juniores. Depois, a Ferj conseguiu cassá-la.
Além disso, a entidade argumenta que o que ocorreu com Leandro Noel Laranja foi pontual e que raramente casos como esse ocorrem. Na mesma partida em que o árbitro passou mal, o zagueiro Juan, da Cabofriense, também queixou-se de tontura por causa do calor. A Ferj diz ainda que a decisão foi tomada com base científica, uma vez que o Sindicato de Medicina do Esporte do Rio de Janeiro emitiu parecer dando condições para que as partidas pudessem ser realizadas naquele horário. Com isso, os horários dos jogos (16h) serão mantidos pela Ferj, a pedido dos próprios clubes participantes. O Sindicato dos Atletas, que havia solicitado que os jogos não fossem realizados neste horário para preservar a saúde dos atletas, agora lava as mãos.- Todo mundo sabia que isso (árbitro e jogadores passarem mal) iria acontecer. Não sou metereologista como alguns falaram, mas sabíamos que aquela semana de chuva não iria durar. A bola agora está com os jogadores e a Ferj. O Sindicato não move mais uma palha sequer. A liminar tinha sido uma grande vitória da categoria, mas muitos jogadores foram contra e o Sindicato ficou como vilão - disse Alfredo Sampaio, presidente do Sindicato, que completou:
- Agora fica a critério da Ferj e dos próprios jogadores para que se reúnam e discutam esta questão. O Sindicato agora aguarda uma solicitação dos atletas. No Rio Grande do Sul, por exemplo, todos os estádios têm refletores. Ou se evolui aqui no estado, ou vai ficar essa guerra. Num dia um vai desmaiar, no outro vai morrer, no outro passar mal... A Ferj precisaria tomar uma medida drástica determinando que os clubes tenham iluminação em seus estádios.



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