Gildo Fernandes de Oliveira nasceu em Recife, 12 de janeiro de 1940 , Gildo atuou no Ceará Sporting Club e no América de São José do Rio Preto. Mais é lembrado pela passagem no Ceará, Gildo é considerado o maior ídolo do futebol do Estado do Ceará, tendo sido campeão cearense pelo Ceará em1961, 1962, 1963, 1971 campeão do Torneio Norte-Nordeste em 1969, sendo o maior artilheiro da história desse clube cearense, com 246 gols .
Em 1971, seria campeão cearense mais uma vez. Nesse ano é antológico o seu gol, nas finais contra o Fortaleza: o goleiro Cícero Capacete cobrou o tiro de meta e, de cabeça, Gildo escorou para o gol, da intermediária! Não viu o gol, pois caiu com o choque com a bola, mas entrava, de vez, para a história. Nesse último ano, já perto do final da carreira, não renovou contrato com o clube do coração. Ingratidão? Gildo, que acabou indo para o Calouros do Ar Futebol Clube (onde jogou duas temporadas e encerrou sua carreira aos 33 anos), não gosta de falar muito no assunto e sequer revela o nome do dirigente que o relegou. Prefere o reconhecimento da torcida. A mágoa ficou. Tanto é que Gildo, mesmo morando próximo ao Estádio Presidente Vargas, que lhe consagrou, passou 22 anos sem ir a um campo de futebol. Em 1972, defendendo o Calouros, enfrentou o Alvinegro e foi ovacionado toda vez que tocava na bola. “Aquilo foi uma honra para mim”, recorda. Em 2001 ele voltou ao Ceará, cumprindo um juramento: o de só voltar ao clube no qual é ídolo maior se fosse para trabalhar. “Estou no lugar de onde nunca deveria ter saído”, concluiu. Coisas da vida...
A diretoria do Alvinegro de Porangabuçu cogita aposentar à camisa imortalizada pelo ídolo Gildo, a dedicação de Gildo enquanto atleta alvinegro sua garra nas lutas em busca de titulos para o Ceará certamente é um motivo mais do que suficiente para tirar a camisa de circulação.
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