Motivos:
Segundo a gerência da Vila Olímpica do Ferroviário, que tem a frente o Sr. Lopes, a diretoria coral não havia sido comunicada oficialmente sobre a realização do citado jogo.
Por volta das quinze horas, as duas equipes e o quarteto de arbitragem já se encontravam na frente do portão principal da Vila Olímpica, sem poderem adentrar, por ordem da administração do campo que insistia em afirmar não saber nada sobre a citada partida.
Depois de muita conversa as autoridades escaladas para o jogo, juntamente com representantes das duas equipes tiveram a oportunidade de adentrar ao estádio, para tentar solucionar o impasse.
Após muitas deliberações, a arbitragem sob o comando do árbitro principal escalado para o confronto Franzé Soares foi ao gramado, onde ficou constatado que o campo de jogo não estava com as devidas marcações e também que o sistema de irrigação do campo estava exposto dentro do mesmo, portanto, para a realização do jogo seria necessária a remoção do sistema de irrigação e a marcação do gramado, especialmente as áreas.
Novas “confabulâncias”. O presidente Fernandes do Tiradentes se comprometeu em providenciar a tinta para a marcação do campo e o massagista do Caucaia, o popular “Pacato” juntamente com os atletas de sua equipe passaram a remover o sistema de irrigação.
Chega então a Vila Olímpica o diretor Pedro Cesar Bastos, que reforça a afirmação de que o Ferroviário não havia sido informado oficialmente sobre o jogo, porem finalmente sai à liberação para que a partida seja realizada, embora sobre protestos, pois “gostaria de saber quem irá pagar o aluguel do campo”.
Solucionada esta primeira parte, novo impasse: “Se necessário for, os refletores não serão acesos”.
As equipes entram em campo e começam o aquecimento, enquanto isso um funcionário do Ferroviário marca o campo, por volta das 17 h, finalmente o jogo é iniciado.
Resumo: Apesar dos pesares... Felizmente, entre mortos e feridos escaparam todos.
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