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Promotora requisitará abertura de inquérito policial contra FMF(Federação Maranhense de Futebol)

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A promotora do Consumidor, Lítia Cavalcanti vai requisitar a instauração de inquérito policial contra o presidente da Federação Maranhense de Futebol, Alberto Ferreira, e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, por descumprimento a requisição do Ministério Público do Maranhão, que abriu inquérito civil político para investigar possíveis indícios de irregularidades na Federação Maranhense de Futebol.
/index.php?option=com_content&view=article&id=0&Itemid=1Segundo Lítia Cavalcanti tanto a Federação Maranhense de Futebol como a Confederação Brasileira de Futebol não enviaram os documentos requisitado e muito menos os comprovantes e isso já estaria atrapalhando as investigações.

Ontem (01/07), a Federação Maranhense de Futebol deu entrada de um ofício de três páginas e garante que "os documentos solicitados, serão fornecidos somente por meio de ordem judicial, pois, entendemos, premissa venha que o Ministério Público não tem legitimidade para exigir a referida requisição, em face de que não há interesse público no presente questionamento, e, ainda, no que concerne aos interesses dos torcedores, eles próprios podem agir, dentro dos limites estabelecidos na Lei nº 10.671/2003, sem qualquer ingerência do õrgão do Parquet".

Ainda segundo o ofício assinado pelo presidente da Federação Maranhense de Futebol, Alberto Ferreira, "é de domínio público, que a Promotora que preside a referida ação civil, instaurada por interesses de determinados radialistas que atuam na crônica esportiva do Maranhão, empregados da Rádio Mirante AM, desejosos na saída da presidência do seu representante legal, procuraram a nominada Promotora de Justiça, para intervir no presente caso, tendo a mesma, de logo, sem qualquer comprovação, afirmado que o colocaria para fora da FMF, feito diversos pronunciamentos públicos, com acusações inverídicas de fatos que sequer tem conhecimento".

No último ítem do ofício, o presidente da FMF volta a desafiar o Ministério Público "afirmando que no momento próprio, em que houver a indispensável determinação judicial, apresentará os documentos que se fizerem necessários à comprovação dos fatos constitutivos do seu direito, por entender, data venia, que o Ministério Público não tem legitimidade ativa para investigar entidade de direito privado".

A promotora Lítia Cavalcanti disse que nunca fez papel de garota de recado no Ministério Público "Eu não estou a serviço de ninguém como diz o presidente da Federação, Sr. Alberto Ferreira. Eu estou a serviço da Lei e das minhas convicções. Nunca fiz papel de garota de recado nesta Promotoria e não será agora. Eu não me emociono com isto. O que importa para mim é que ele não mandou nenhum documento e posso garantir a você que dentro desta Promotoria não se brinca, se trabalha" - afirmou.

Por telefone, tentamos falar com o presidente da Federação Maranhense de Futebol. Ele atendeu ao telefone, mas passou a uma pessoa que estava ao lado pedindo que perguntasse que era. Do outro lado da linha estava o secretário da FMF, Jorge Ferreira (irmão do presidente da FMF). Jorge disse que Alberto estava dormindo e disse que Alberto retornaria a ligação depois.
CBF
A CBF, por meio documento assinado pelo advogado Carlos Eugênio Lopes, em resposta à notificação de descumprimento de requisição, encaminhou ofício ao Ministério Público do Maranhão, onde se diz surpresa com o fato da Promotora afirmar que "nenhum dos tópicos foram atendidos", de acordo com a solicitação inicial datada de 13 de julho de 2011. E justifica que os documentos comprovatórios do repasse não fora enviados por se tratar de repasse eletrônico.

A promotora Lítia Cavalcanti disse que todos nós sabemos que é fácil a comprovação com os recibos dos repasses, mesmo nestes casos "É simples, basta imprimir o comprovante dos depósito ou os extratos" - explicou.

Além disso, a CBF não faz qualquer referência à não publicação no site da entidade do Balanço Financeiro da FMF, por exemplo no ano de 2009.

No ofício, o advogado Carlos Eugênio Lopes coloca-se à disposição da promotora Lítia Cavalcanti para prestar outros esclarecimentos que se fizerem necessários.

AMA Clubes

Por telefone, o presidente da AMA Clubes, Sérgio Frota informou que encaminhou nesta terça-feira pela manhã informações e documentos requisitados pelo Ministério Público. O prazo para a AMA Clubes enviar os documentos terminaria hoje, às 18h.

 Fonte/ Foto: Imirante

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