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Mané Garrincha no Fortaleza - 30 anos sem o “anjo” das pernas tortas.

Neste domingo 20, completou 30 anos da morte de um dos maiores gênios do futebol mundial, Mané Garrincha um dos ícones do futebol brasileiro ao lado do atleta do século XX Pelé. Há 30 anos, a Alegria do Povo foi derrotada por uma cirrose. 

Manuel Francisco dos Santos nasceu em 28 de outubro de 1933, em Pau Grande distrito de Magé no RJ. Começou a jogar no Botafogo carioca aos 19 anos. 

Apesar das pernas tortas, sua característica mais marcante eram os dribles rápidos e desconcertantes. Em 1955 foi convocado pela primeira vez  para a seleção brasileira. 

Três anos depois disputa a Copa do Mundo na Suécia, onde ganha o título de campeão e é eleito o melhor ponta-direita da competição. Na copa seguinte, em 1962, no Chile, vence novamente e torna-se bicampeão. Participa também da Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, em que o Brasil não consegue chegar à final. Garrincha passou por diversos clubes brasileiros, porém com maior destaque pelo Botafogo, onde jogou 614 partidas e marcou 245 gols. Pela seleção brasileira, foram 17 gols em 60 jogos. 

O dia 28 de janeiro de 1968 entrou para a história do futebol cearense. Naquela tarde, quase dez mil pessoas puderam ver no gramado do Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza o que sobrou do antigo gênio. 

Já dominado pelo vício do álcool , e fora de forma física, (o jogador não atuava regularmente em uma equipe há quatro anos). No entanto, das arquibancadas, do velho PV o torcedor pouco se preocupava com isso. Queria apenas e tão somente ver o ídolo que, durante muito tempo, ocupou o imaginário de amantes do futebol de todos os recantos do planeta. O mito estava ali às pernas tortas, gordo sem ritmo, mas vestido com a camisa de um clube cearense, mas precisamente do Fortaleza pela primeira e única vez. O adversário do tricolor cearense era o também tricolor carioca o Fluminense. 

Garrincha, com a camisa do Fortaleza, no estádio
Presidente Vargas
(Foto: Acervo Tom Barros). 
Foram apenas sete toques na bola e uma única tentativa de chute que passou por cima do gol do então arqueiro do time carioca, Jorge Vitório. Foram cerca de 60 minutos a participação de Mané no jogo comemorativo ao título do Fortaleza, recém-campeão do Estadual de 1967. 

Mané acabou sendo substituído por Alísio, aos 15 minutos do segundo tempo, quando o Leão do Pici já vencia por 1 a 0, com gol de Humaitá, de bicicleta. 

Garrincha saiu do jogo ovacionado pelos presentes. Certamente, não pelo apresentado durante os cerca de 60 minutos em que esteve em campo. Nem precisava. O gênio das pernas tortas, ainda que não conseguisse mais entortar os adversários, brilhava pela história escrita ao longo de cada balançada para um lado e saída pelo outro. Um mito. Uma lenda do futebol que, um dia, jogou em solo cearense com a camisa de um time local.

Fonte : Globo Esporte

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