De novo e outra vez....
Com uma passeata em frente ao estádio Castelão. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem em Geral (Sintepav), os operários iniciaram uma paralisação na manhã desta terça-feira (3).
As obras de ampliação do estádio Castelão para a Copa de 2014 ficarão paralisadas pelo menos até o dia 16 de abril, quando será decidido em assembleia se os operários continuarão ou não em estado de greve.
Dentre as reivindicações dos operários destaca-se o cumprimento do acordo coletivo firmado entre o sindicato, o Consórcio Andrade Mendonça e Galvão Engenharia e empresas subcontratadas e/ou terceirizadas.
A categoria pede uma série de reivindicações, como a cobrança pelo pagamento de salários atrasados e a quitação das horas extras.
Nota oficial
O Consórcio Construtor divulgou nota na qual afirma que já estava previsto para o dia 12 de abril uma reunião para negociações entre o Sintepav e a classe patronal para discutir as questões do acordo coletivo.
Confira a nota na íntegra:
"Sobre a paralisação dos operários da obra do Estádio Castelão, o Consórcio Construtor, formado pelas empresas Galvão Engenharia e Andrade Mendonça tem a esclarecer que:
1. Abril é o mês do dissídio dos trabalhadores da Construção Pesada e a pauta de reivindicações apresentada pelo SINTEPAV está sendo negociada. Estava prevista, para o dia 12 de abril, uma reunião entre o SINTEPAV e o SINICON, onde seriam discutidas as propostas das empresas e dos trabalhadores.
2. O consórcio construtor acredita que a greve é o último recurso a ser aplicado durante uma negociação e essa situação está sendo avaliada pela diretoria das empresas.
3. Com relação ao acordo firmado com as subempreiteiras da obra, o Consórcio informa que todos os termos de compromisso foram assinados estão sendo cumpridos integralmente. As subempreiteiras se comprometeram a seguir todos os itens do referido termo de compromisso.
4. O consórcio acrescenta que sempre esteve a disposição para negociar e continua empenhado no sentido de chegar a um acordo que favoreça a todos.”.
Ressalte-se
que esta é a segunda paralisação este ano. Os operários também deixaram as obras
do Castelão paradas em fevereiro.
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