Cearense de Itatira, onde nasceu em 21 de novembro de 1981, Antônio Rogério Silva Oliveira, mais conhecido como Índio é um dos atacantes mais conhecidos do futebol baiano, visto que o mesmo pertence ao Vitória. Índio iniciou sua carreira no futebol cearense onde atuou em clubes como o Uniclinic, Guarani, Ferroviário e Maranguape após passagens pelos clubes cearenses, Índio foi contratado pelo baiano Ipitanga em 2004, chegando a jogar como lateral-direito diversas vezes, e foi descoberto pelo Vitória, para o qual se transferiu em outubro de 2005.
O atacante atingiu o auge de sua carreira atuando pelo Vitória na temporada de 2007. Neste ano, ficou bastante marcado pelos quatro gols feitos num clássico BA-Vi, realizado no dia 22 de abril. O jogo, classificado até hoje como um dos mais emocionantes Ba-Vis em todos os tempos, teve um placar extremamente atípico: 6 a 5 favorável ao Vitória. Índio é atualmente o 4º maior artilheiro da história do Barradão, casa do rubro-negro baiano.
Em 2006, fez 13 gols no Campeonato Baiano, na Copa do Brasil e outros 13 na Série C, ajudando o Leão a ascender à Série B do ano seguinte. Com esses números, conseguiu se tornar unanimidade no ataque do time para o ano seguinte.
Em 2006, fez 13 gols no Campeonato Baiano, na Copa do Brasil e outros 13 na Série C, ajudando o Leão a ascender à Série B do ano seguinte. Com esses números, conseguiu se tornar unanimidade no ataque do time para o ano seguinte.
No Baiano de 2007 veio à consagração. Com 26 gols em 27 jogos, sete apenas em Ba-Vis, o cacique virou xodó da torcida. Foi o principal jogador na conquista do estadual e, assim, muito se esperava dele na Série B daquele ano. Porém, contusões atrapalharam o desempenho do atleta na competição, fazendo com que fosse sacado diversas vezes da equipe principal. Jogou a maior parte do certame como reserva, fazendo apenas cinco gols em 25 jogos. Mesmo assim, foi o segundo maior artilheiro do Brasil em 2007.
Em 2008, após um começo empolgante, com seis gols em 10 jogos no estadual, foi emprestado ao coreano Gyeongnam FC até o final da temporada 2009.
No Gyeongnam, jogou no meio-de-campo e era responsável pelas assistências para gol. Ainda assim, marcou 14 gols nos dois campeonatos coreanos que disputou e ajudou o clube a brigar por vaga no torneio asiático, não obtendo sucesso. Ajudou o time também a chegar à final da Copa da Coreia do Sul em 2008, sucumbindo por 2 a 0 diante do Pohang Steelers.
Retorno ao Leão e Chunnam Dragons
Ao final do empréstimo, em dezembro de 2009, retornou ao Vitória e prometeu se esforçar para voltar à boa fase do estadual de 2007. Depois de jogar quatro partidas e marcar um gol, o clube baiano recebeu uma proposta do Chunnam Dragons para emprestar o jogador por R$ 600 mil.8 9 Índio e o Vitória entraram em acordo: o atacante seria emprestado e o seu contrato seria renovado por mais dois anos.
Foi o artilheiro da equipe em 2010 mas esta não fez um bom campeonato, terminando na 10ª posição no certame. Índio foi também o artilheiro geral da Copa da Coreia do Sul na temporada, com cinco gols. Em 2011, o Chunnan continuou a fazer campanhas medianas, e dessa vez o atacante conviveu com lesões constantes que o tiraram de diversas partidas no ano. Acabou por anotar apenas dois tentos em 18 jogos.
No início de 2012, retornou de mais um empréstimo ao futebol sul-coreano e permaneceu no Vitória durante o primeiro semestre, sendo pouquíssimo aproveitado pelo então técnico Toninho Cerezo. No dia 22 de maio, o atacante afirmou que não jogaria mais pelo clube, após uma nova conversa com a diretoria do Vitória entrou em conflito com o clube cobrando da diretoria valores de FGTS, 13º salário e férias, relativos aos quatro anos em que jogou na Coreia do Sul. Índio entrou com uma ação contra o Vitória, e acabou criando um imenso mal-estar interno com a diretoria, que resolveu afastá-lo do elenco principal. Apesar da tentativa, o jogador acabou perdendo a ação na justiça e a diretoria, que já havia o colocado para treinar separado dos outros jogadores do clube, comunicou a não possibilidade em renovar seu contrato, com duração até dezembro.
Posteriormente, no dia 26 de julho, foi emprestado ao América de Natal, que assim como o Vitória disputava a Série B do Campeonato Brasileiro. No clube potiguar, foi bastante prejudicado por lesões e quase não jogou, disputando apenas três partidas pela Série B. Após apenas dois meses e com um frustrante desempenho no América, pediu desligamento do clube para defender as cores do Paysandu, e chegou a ser anunciado pelo clube paraense. Porém, a transferência não obteve sucesso já que o regulamento da FIFA proíbe que um mesmo jogador atue por três times diferentes na mesma temporada. Como já havia disputado duas partidas pelo Vitória no ano, além das três pelo América, Índio não poderia atuar pelo Paysandu. Com isso, acabou retornando ao clube baiano. O Vitória, porém, não demonstrou o menor interesse em aproveitá-lo no time principal, e Índio permaneceu afastado.
No dia 4 de janeiro de 2013, acertou um novo empréstimo com o Madureira para a disputa do estadual. Estreou pelo clube no dia 19 de janeiro, num empate por 1 a 1 com o Resende.
Ainda em conflito com o Vitória e sem condição de administrar seus negócios em Fortaleza Índio decidiu permanecer este segundo semestre no Ceará e para não ficar parado em conversa com o amigo Danilo Augusto técnico do Tiradentes acertou com o presidente Jose Fernandes para defender o Tigre nesta série D 2013.
Vitória
Campeonato Baiano: 2007
Artilharias
Vitória
Campeonato Baiano: 2007 (26 gols)
Chunnam Dragons
Copa da Coreia do Sul: 2010 (cinco gols).
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