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Torcedor doente... é assim

Chegando ao Conjunto Tupinambá da Frota no Antonio Bezerra, uma casa diferente chama a atenção, é atração no bairro, é a casa do Neto. 
Nascido a 40 anos atrás na cidade de Camocim, Raimundo Neto Eduardo Santos, chegou a Fortaleza no final dos anos oitenta, principio da década de noventa do século passado. Aqui chegando, alem da paixão natural pela capital cearense, (ficou encantado com as belezas da cidade). Veio também à paixão por dona Silvana, com quem esta casado há 11 anos e hoje é pai de Junior de oito anos. 
Então influenciado por um primo, passou a admirar o time da Sociedade Esportiva Palmeiras de são Paulo. Admiração esta a principio que aos poucos foi se ampliando e virou paixão, hoje beira as raias da fascinação. 
Toda em verde e branco a casa do Neto chama a atenção mesmo de quem passa na rua. No teto tanto no pavimento térreo quanto no superior, um escudo enorme do clube paulista, o piso e o revestimento interno incluindo ai o banheiro, são no mesmo padrão (verde e branca). Na sala e no hall da escada, estão distribuídas 216 fotos referentes ao clube do coração, devidamente emolduradas (no mesmo padrão), são fotos de lances de jogos importantes, “aqui tem a fotos dos 100 mais importantes jogadores do Palmeiras”, diz Neto orgulhoso mostrando “um” Ademir da Guia, “talvez o maior de todos” comenta. Atletas famosos, conquistas etc. todas retiradas de paginas de revista esportivas.
 “Eu gostava do Palmeiras, mas no inicio da “era Parmalat” em 93, a paixão cresceu eram títulos sobre títulos o “Verdão” era uma maquina” diz. 
Alem das fotos, do revestimento da casa, da moto, que também e verde e branca, da cadeirinha do Junior, dos shorts do dia a dia, das camisas e calças que veste etc. ele tem ainda uma coleção com 96 camisas do Palmeiras que guarda em um armário separado. 
Então eu ouso perguntar. Neto se alguém te pedir uma camisa destas?... “Nem pensar, vai ficar só no pedido” responde rápido. A pergunta agora é para Dona Silvana. 
Dona Silvana essa paixão toda... atrapalha alguma coisa? Com o sorriso onde a graça e raiva se misturam ela diz. Por um lado é até engraçado, mas por outro é horrível, eu não posso decorar minha casa como eu quero, ou gosto, outras cores nem pensar, esse é um dos problemas. Então ele interfere “o verde é que é cor bonita, o vermelho... Essas outras (cores) são muito feias. Depois desta então, me despeço da família com um sorriso amarelo, contrastando com o ambiente verde palmeirense da casa do Neto.        

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