Após seis rodadas e ainda sem vencer na Série A, é motivo de fortes cobranças da torcida alvinegra .Para inicio
das tão solicitadas mudanças, o comando técnico
caiu. Sai Marcelo Chamusca entra Jorginho, novo técnico. Além disso, a galera
também cobra reforços.
O presidente do Ceará, Robinson de Castro, admitiu a
"luta", segundo ele, por um lateral-esquerdo, dois volantes, um meia
e um atacante pelo lado. A coletiva foi nesta segunda-feira (21), em
Porangabuçu.
- Eu prefiro buscar os jogadores que venham para ajudar. Nós
estamos tentando trazer esses jogadores. Estamos lutando para isso. Muito, não
é pouco. Agora, questionar que eu não quero gastar, não... Reformamos a
academia, os aparelhos estão todos novos, a área médica, cozinha, sala de
imprensa sendo refeita - afirma.
Robinson, no entanto, detalhou a dificuldade para isso. O
Ceará pode trazer nomes de fora do País, e a janela só abre em 6 de junho.
Segundo ele, o Ceará não teve renda com bilheteria de jogos. Além disso, neste
mês de maio de 2018, o clube afirma ter cerca de 20 mil sócios-torcedores. No
entanto, segundo o presidente do Ceará, foram apenas cerca de quatro mil
adimplentes em 2017. O que gerou a necessidade, segundo ele, de empréstimos
pelo clube.
- Outra coisa, não revelei, mas vou revelar agora. Ano
passado, nós passamos o ano inteiro sem bilheteria e sócio-torcedor lá embaixo,
três mil, quatro mil sócios. As pessoas falam: 'Ah, mas está cheio de dinheiro
agora'. Sim, mas e os compromissos lá atrás? Temos contas em dia e
transparência. São declarações de oportunismo barato - declarou.
Robinson de Castro frisou ainda que a chegada de Jorginho
pode ser uma oportunidade de fazer render jogadores que nem vinham sendo
utilizados. E de dar uma nova cara ao time, que hoje está na vice-lanterna da
Série A, com três pontos, no Z-4. O próximo jogo da elite será contra o Grêmio
em casa, às 19 horas, e o comando já será de Jorginho.
- O Jorginho conhece o elenco. Não está do jeito que a gente
quer (o elenco), mas há condições de melhorar. Há situações que a gente acha
que tem de mudar. Sem dúvida nenhuma, o grupo pode render muito mais. E não
pecar em detalhes, sem erros individuais, finalizações, bola na nossa área,
erros de marcação. Acho que a gente tem de amadurecer. Confiança para voltar a
jogar. Está tendo uma pressão externa do torcedor, é uma pressão justa. Mas a
gente não pode deixar que a coisa desande e o desespero bata – finalizou o
presidente do Vozão.
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