O Castelão recebe hoje, às 17 horas, sua partida mais importante em 40 anos de história. Serão 60 mil pessoas dentro dele e mais alguns bilhões em todo o mundo de olho no duelo entre Brasil e Colômbia, pelas quartas de final da Copa do Mundo.
O protagonismo do Castelão em receber grandes jogos é um fenômeno recente, como mostra a história do estádio inaugurado em no dia 11 de novembro de 1973.
O jogo de hoje, às 17h, na Arena Castelão, contra a Colômbia, vale a classificação para as semifinais da Copa. Feito que os brasileiros não conseguem ver desde 2002, quando a Canarinho sagrou-se campeã. Em 2006, o time parou nas quartas de final contra a França, após bela atuação de Zidane e gol de Henry. Quatro anos depois, foi a vez da Holanda se tornar algoz do Brasil, com dois gols de Sneijder.
Até o presidente colombiano reeleito em junho, Juan Manuel Santos, chega hoje a Fortaleza para também acompanhar ao vivo o jogo entre Brasil e Colômbia. A previsão é que o voo chegue por volta das 15h na Base Aérea de Fortaleza e que o governante siga direto para o estádio.
O técnico Luiz Felipe Scolari fez comentários positivos a respeito do adversário. Segundo o comandante do Brasil, a Colômbia merece respeito, mas até certo ponto. "Admiramos o futebol praticado por eles até aqui. Estamos respeitando a Colômbia, mas também temos qualidade".
"Gosto de ver a Colômbia jogar. São bem organizados, com boa disciplina tática e qualidade técnica. Porém, não é muito diferente do meu time", salientou, sempre reforçando, no final de cada resposta aos jornalistas, que o Brasil também deve ser temido pelos rivais.
Felipão descartou orientar seus jogadores a fazer uma marcação individual sobre os destaques colombianos neste Mundial: James Rodrigues e Cuadrado. E comparou o próximo adversário com o Chile.
"A Colômbia é um time mais técnico do que o Chile. Mas não tem a mesma rivalidade. O jogo de amanhã (hoje) será difícil, mas não uma guerra como fazem contra a gente uruguaios, chilenos e argentinos".
Em uma verdadeira operação de guerra da qual participou o Exercito brasileiro com com homens viaturas e até helicópteros Policias, Militar , Civil e Rodoviaria e Federal que isolararam o entorno do PV, a Seleção Brasileira realizou ontem no Estádio Presidente Vargas o último treino antes de enfrentar a Colômbia pelas quartas de final na Arena Castelão, hoje, as 17 horas (horário de Brasília).
E mais uma vez a torcida cearense fez festa para a equipe nacional. Segundo estimativas da Polícia Militar do Ceará, mais de 4 mil pessoas estiveram no entorno do PV, em busca de chegar perto dos ídolos brasileiros.
Um site nacional divulgou ontem que os jogadores da Seleção Brasileira demoraram mais de uma hora só para deixar os vestiários do PV por causa da fila que foi formada pelos 23 atletas, a caminho do chuveiro.
O site não citou a fonte da informação, mas informou que a comissão técnica já estava no ônibus e os jogadores demoraram uma hora para aparecer, porque os chuveiros não eram suficientes para os 23 jogadores.
O secretário de Esportes e lazer da Prefeitura de Fortaleza, Márcio Lopes, disse que ficou surpreso com a informação, para ele completamente infundada.
"Isso chega a ser ridículo. As seleções da Alemanha, Holanda e agora a do Brasil já passaram pelo PV e não fizeram qualquer exigência relativa a chuveiros ou banheiros. Para mim é uma completa surpresa", disse Márcio Lopes, em tom de indignação.
A administração do estádio completou que só no vestiário em que ficou a Seleção existem ar-condicionado, 10 chuveiros coletivos e 10 individuais. E no vestiário que fica ao lado, o mesmo número de chuveiros, o que desmentiria a informação do site nacional.
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