O futebol cearense atravessa um momento de ascensão. Com gestões responsáveis, apoio das torcidas e títulos recentes, Ceará e Fortaleza alavancaram espaço no cenário nacional. O impacto reside no reconhecimento dos representantes estaduais da Série A do Campeonato Brasileiro e se reflete no crescimento da infraestrutura.
Em relatório da Sports Value, as
equipes estão entre as mais valiosas do Nordeste e do Brasil. O documento tem
dados de outubro e conclui: os 30 principais times do país representam montante
de R$ 25,1 bilhões.
O cálculo analisa os clubes
através de patrimônio físico, dinheiro no banco, contas a receber, direitos
econômicos dos atletas, direitos esportivos de campeonatos e até o valor da
marca - um dado variável. Os valores foram divulgados através do blog do
jornalista Cassio Zirpoli.
Em tempo: o Ceará tem valor de R$
259 milhões, e o Fortaleza de R$ 254 milhões. No eixo regional, ficam atrás dos
pernambucanos Santa Cruz (Série C) e Náutico (Série B), por exemplo, pela
valorização dos estádios próprios dos times, Arruda e os Aflitos,
respectivamente. O elemento entra no saldo final do estudo.
Legenda: Ranking dos valores dos
principais clubes do Nordeste
Foto: reprodução / Cassio Zirpoli
Detalhe do Ceará (23º no Brasil e
5º no Nordeste)
“O clube evoluiu em sua gestão
nos últimos anos e cresceu em receitas, especialmente com sócios. Seus custos
anuais com futebol são de R$ 91 milhões e suas dívidas são controladas. O clube
não tem muitos ativos. A sua força está na sua torcida, que reflete na sua
marca. Houve ainda a valorização de seu plantel de jogadores.”
A divisão dos R$ 259 milhões:
44% – Jogadores (113,9 mi)
31% – Valor da marca (80,2 mi)
19% – Direitos esportivos (49,2
mi)
6% – Ativo (15,5 mi)
Detalhe do Fortaleza (24º no
Brasil e 6º no Nordeste)
“O clube também evoluiu em sua
gestão nos últimos anos, com controle nas dívidas e aumento de receitas. Os
custos com futebol do clube são de R$ 86 milhões anuais. O clube também não tem
muitos ativos, com sua força na marca e valorização de seus jogadores.”
A divisão dos R$ 254 milhões:
39% – Jogadores (99,0 mi)
32% – Valor da marca (81,2 mi)
20% – Direitos esportivos (50,8
mi)
9% – Ativo (22,8 mi)
A avaliação econômica dos clubes
em 2020
1º- R$ 2,873 bilhões – Flamengo
(A)
2º- R$ 2,279 bilhões –
Corinthians (A)
3º- R$ 2,194 bilhões – Palmeiras
(A)
4ºR$ 1,778 bilhão – São Paulo (A)
5ºR$ 1,749 bilhão – Internacional
(A)
6ºR$ 1,702 bilhão – Atlético-MG
(A)
7º- R$ 1,675 bilhão –
Athletico-PR (A)
8º- R$ 1,546 bilhão – Grêmio (A)
9º- R$ 1,043 bilhão – Fluminense
(A)
10º- R$ 953 milhões – Vasco (A)
11º- R$ 905 milhões – Santos (A)
12º- R$ 837 milhões – Cruzeiro (B)
13º- R$ 605 milhões – Botafogo
(A)
14º- R$ 550 milhões – Bahia (A)
15º- R$ 458 milhões – Coritiba
(A)
16º- R$ 412 milhões – Sport (A)
17º-R$ 372 milhões – Bragantino
(A)
18º- R$ 345 milhões – Goiás (A)
19º- R$ 320 milhões – América-MG
(B)
20º- R$ 292 milhões – Santa Cruz
(C)
21º- R$ 277 milhões – Ponte Preta
(B)
22º- R$ 263 milhões – Náutico (B)
23º- R$ 259 milhões – Ceará (A)
24º- R$ 254 milhões – Fortaleza
(A)
25º- R$ 233 milhões – Avaí (B)
26º- R$ 204 milhões – Vitória (B)
27º- R$ 203 milhões – Guarani (B)
28º- R$ 196 milhões – Chapecoense
(B)
29º- $ 167 milhões – Figueirense
(B)
30º- R$ 161 milhões – Atlético-GO
(A)
CréditoDN
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