Depois de rescindir contrato com o Ceará e de não renovar vínculo com o Fortaleza, a Arena Castelão está envolvida em um grande imbróglio com o Ferroviário.
O clube coral vai entrar na Justiça Comum contra a Luarenas, sob o argumento de que não recebe o valor do contrato de exclusividade há sete meses. O clube ganha cerca de R$ 20 mil por mês para mandar seus jogos no Estádio.
Ano passado, o Ferroviário recebeu uma notificação extrajudicial da gestora do Castelão informando que o clube desrespeitou uma cláusula do contrato. A infração, segundo dirigentes do Peixe, é devido ao Ferroviário ter mandando jogos da Taça Fares Lopes, no Estádio Presidente Vargas, e não no Castelão.
A diretoria coral alega que, como sempre fez, enviou ofício à Luarenas comunicando e explicando as razões por tal mudança de local de suas respectivas partidas.
Vale lembrar ainda que em junho, julho e agosto de 2014, o Ferroviário não recebeu os valores, devido a causas da Justiça do Trabalho. No entanto, os dirigentes do Peixe alegam, que os as causas tinham valores inferiores ao do contrato estabelecido com a Arena. E por isso, a administradora deveria pelo menos repassar o restante ao clube.
Em março de 2013, o Ferroviário acertou um contrato de exclusividade até 2018 para mandar seus jogos no Castelão. O vínculo foi feito ainda com até então gestora da Arena, Galvão Engenharia, que acabou saindo para a entrada da Luarenas (consórcio formado pela BWA e o grupo francês Lagardère).
Os dirigentes do Ferroviário já estavam prontos para entrar na Justiça, ano passado, mas devido a intervenção do Governo do Estado na administração da Arena, resolveram esperar. Com o retorno da Luarenas à gestão do Castelão, o clube agora vai encaminhar a abertura da ação.
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