Depois de quase seis anos, finalmente, nesta segunda-feira, saiu em primeira instância a sentença do caso que ficou conhecido como “Máfia do Apito”. Acusados por danos morais na manipulação de resultados de jogos do Campeonato Brasileiro de 2005, o ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho, o empresário Nagib Fayad e até a CBF foram condenados a pagar conjuntamente uma indenização de R$ 160 milhões. Além desse valor, a Confederação Brasileira de Futebol terá de pagar uma multa por ter dificultado as investigações do caso. Edílson, Nagib, o também ex-árbitro Paulo José Danelon e a Federação Paulista de Futebol foram ainda condenados a dividir indenização pela manipulação de partidas do Campeonato Paulista de 2005, no valor de R$ 20 milhões. O valor a ser pago pelas duas entidades, pelos dois ex-árbitros e pelo empresário deverá ser ainda muito maior, uma vez que a sentença do juiz José Paulo Camargo Magano, da 17ª Vara de Cível da Justiça de São Paulo, contempla apenas os danos morais, sem estipular ainda os valores das indenizações por danos materiais. A CBF e Paulo José Danelon também foram condenados por agirem de má-fé e tentarem atrapalhar o andamento do processo e terão que pagar 20% sobre o valor da causa, 1% a título de multa. Cada réu ainda pagará R$ 10 mil por despesas processuais e honorários advocatícios arbitrados.
Fontes: ESPN e Folha online
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