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Presidente do Aliança apresenta propostas para modernização do Futebol Cearense


O Presidente do Aliança Atlética  Dr.Fabio Serrão diante das mudanças que poderão ocorrer no futebol cearense com  a recém fundada União dos Clubes Campeões do PV , que tem como objetivo maior o futuro do futebol cearense, após estudos elaborados por ele próprio lançou aos desportistas cearenses as propostas  seguintes:
                                                                  

Viçosa do Ceará, 09 de julho de 2013.

Prezados desportistas cearenses:

Tivemos a oportunidade de acompanhar, mediante convite do Aguiar Jr., uma das primeiras reuniões que originou a União dos Clubes Campeões do PV e ver ali nascer um movimento clubístico que objetiva contribuir para a melhoria do futebol cearense como um todo. 

Nos últimos dias, distante do Ceará por força de compromissos profissionais tenho acompanhado a movimentação e o propósito de muitos clubes em somar força para a necessária transformação do nosso futebol. 

Quero deixar claro aqui que o Aliança sempre buscou contribuir com a Federação Cearense para o desenvolvimento de nosso futebol seja de base, seja profissional, assim o fazendo várias vezes mediante a apresentação de projetos e propostas e outras tantas criando meios para demonstrar de forma prática os caminhos que necessariamente precisam ser seguidos. 

Pois bem, agora não é diferente. A necessária transformação do futebol cearense, aos nossos olhos, jamais será possível sem a união de esforços, sem que juntos, Federação, Clubes, meios de comunicação e entes públicos convirjam para o cumprimento de metas pré- estabelecidas. 

Então, sem mais delongas e de forma prática, passamos a pontuar alguns itens que a nosso ver são de suma importância para quebra de paradigmas hoje existentes e a criação de uma nova cultura futebolística em nosso estado. 

1. AMADOR – NÃO PROFISSIONAL – PROFISSIONAL 

Este é o primeiro ponto de relevância. 

Convido aos amigos, antes de definir posição, que se desapeguem de pré- conceitos. 

Observamos claramente que muitos desportistas que atuam na capital desconhecem a realidade do interior e vice-versa. Assim sendo, para o sucesso da transformação o futebol cearense precisa ser visto em todos as suas nuances.
Não se pode fazer futebol para Fortaleza e região metropolitana como se o restante não existisse. Dessa forma o primeiro enfrentamento que a nosso ver é essencial implica na criação de uma fórmula de administração do desporto que atenda e contribua com o futebol amador e faça o mesmo com o futebol não profissional e profissional, absolutamente diferentes entre si dos pés à cabeça.
Sugerimos então que a Federação assuma as rédeas de mentora e entidade máxima do futebol cearense agindo e atuando em todas essas esferas.
Cremos que, assim agindo, ajudará a estabelecer limites e separações entre as manifestações (amador, profissional e não profissional).
Como ?
Assim:
1.1) FUTEBOL AMADOR
O amadorismo é um diamante bruto. Basta um passeio aos domingos, por qualquer cidade do interior do Estado ou mesmo pelos bairros da capital para se observar o quanto clubes de bairro se movimentam, com torcida, para jogos nos mais diversos lugares, carregando torcida e até mesmo movimentando a economia local.
Essa imensa massa de pessoas e paixão acabou sendo ao longo do tempo explorada por terceiros que acabam obtendo recursos públicos e atenção pública os quais não só poderiam como devem ser trazidos às rédeas da FCF.
E isso não se diz à toa.
E o futebol amador é mais do que nunca atribuição das Ligas.

SUGESTÕES:

Sugerimos que a Federação Cearense de Futebol, mentora tanto do futebol profissional como também do amador - pese embora a existência de entidades “paralelas” que a nosso ver não só deixam de contribuir como verdadeiramente atrapalham e confundem nosso já “misturado” futebol cearense – atue deforma direta no futebol amador.
Sugerimos para tanto a criação de uma competição adulta de seleção de ligas municipais, ressurgindo o modelo do antigo “INTERMUNICIPAL”.
Isso se faz absolutamente necessário para que as comunidades esportivas, as cidades, os gestores públicos, enfim todos entendam a diferença entre desporto amador e desporto profissional e não profissional.
O torneio entre as ligas valorizaria:
a)A existência das próprias ligas municipais
b)A existência dos clubes de cada cidade que
c)A ação da FCF como mentora do futebol cearense
d)O trânsito político entre os gestores da FCF e administradores públicos, municipais e estaduais e a própria comunidade esportiva de cada cidade.A tendência de curto prazo é que várias cidades sem liga ou com liga desfiliada migrem à FCF buscando legalização e inserção no cenário esportivo.
e)O futebol amador, minimamente organizado, serviria como laboratório para árbitros e cursos de formação de jovens árbitros, criando espaço para que o amadorismo pudesse existir de forma plena sem que 
precise, como acontece hoje, ser travestido de profissional sem a menor condição ou capacidade de assim ser.
O futebol amador deverá ser instrumento de campanhas de conscientização e solidariedade (vacinação, x racismo, x preconceito, x violência) contribuindo para o combate à violência e drogadição que coexistem com o futebol amador em muitos lugares.
f) Ganharia a FCF inúmeras novas ligas filiadas, estendendo seus braços a todo o estado do Ceará.

1.2 FUTEBOL NÃO PROFISSIONAL

O Futebol de base, embora muitos gestores esportivos não enxerguem é a “fonte da juventude e prosperidade”, o produto da renovação que traz riqueza.
O futuro.

E como querer ter futuro se não se cria condições para ele exista.Nosso mercado interno hoje ainda gira em torno de escambos com bola e chuteiras, uma vergonha.
Jovens talentos aqui descobertos tem que migrar para outros estados, inclusive os nordestinos Bahia e Pernambuco porque somos incapazes de lapidar as nossas próprias preciosidades.

Antes porém de apresentar qualquer formula entendo que a FCF deve estabelecer duas premissas inabaláveis.

- A primeira delas: TODO FUTEBOL PROFISSIONAL, NÃO PROFISSIONAL E AMADOR PRATICADO NO ESTADO DO CEARÁ DEVERÁ SER INTEGRADO PARTINDO DO PRINCIPIO DE REGIONALIZAÇÃO.

- A segunda: PARA EFEITO DE REGIONALIZAÇÃO DAS AÇÕES DA FCF SERÁ OBEDECIDA DIVISÃO TERRITORIAL ADOTADA PELO GOVERNO DO ESTADO COM AS SEGUINTES MACRO REGIÕES:

Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) – Fortaleza, Aquiraz, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajus, Pacatuba, São Gonçalo do Amarante.

Litoral Oeste/Extremo Oeste – Amontada, Apuiarés, Itapajé, Itapipoca, Miraíma, Paracuru, Paraipaba, Pentecoste, São Luís do Curu, Tejuçuoca, Trairi, Tururu, Umirim, Uruburetama, Acaraú, Bela Cruz, Cruz, Itarema, J. de Jericoacoara, Marco, Morrinhos, Barroquinha, Camocim, Chaval, Granja, Martinópole, Uruoca.

Sobral/Ibiapaba – Carnaubal, Croatá, G. do Norte, Ibiapina, Ipu, São Benedito, Tianguá, Ubajara, Viçosa do Ceará, Alcântaras, Cariré, Coreaú, Forquilha, Frecheirinha, Graça, Groaíras, Hidrolândia, Irauçuba, Massapé, Meruoca, Moraújo, Mucambo, Pacujá, Pires Ferreira, Reriutaba, Santana do Acaraú, Senador Sá, Sobral, Varjota.

Sertão Central- Canindé, Caridade, General Sampaio, Itatira, Paramoti, Santa Quitéria, Banabuiú, Boa Viagem, Choro, Ibaretama, Ibicuitinga, Madalena, Quixadá, Quixeramobim,D.Irapuan Pinheiro, Milha, Mombaça, Pedra Branca, Piquet Carneiro, Senador Pompeu, Solonopole.

Maciço do Baturité – Acarape, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Baturité, Capistrano, Guaramiranga, Itapiúna, Mulungu, Ocara, Pacoti, Palmácia, Redenção.

Litoral Leste/Vale do Jaguaribe – Aracati, Beberibe, Cascavel, Fortim, Icapuí, Itaiçaba, Pindoretama, Alto Santo, Jaguaruana, Limoeiro do Norte, Morada Nova, Palhano, Quixeré, Russas, S. João do Jaguaribe, Tabuleiro do Norte, Ererê, Iracema, Jaguaretama, Jaguaribara, Jaguaribe, Pereiro, Potiretama.

Sertão Inhamuns – Ararendá, Catunda, Crateús, Independência, Ipaporanga, Ipueiras, Monsenhor Tabosa, Nova Russas, Novo Oriente, Poranga, Tamboril, Aiuaba, Arneiróz,Parambu, Quiterianópolis, Tauá.

Cariri/Centro Sul – Acopiara, Cariús, Catarina, Iguatu, Jucás, Orós, Quixelô, Baixio, Cedro, Icó, Ipaumirim, Lavras da Mangabeira, Umari,Várzea Alegre, Altaneira, Antonina do Norte, Araripe, Assaré, Campos Sales, Crato, Nova Olinda, Potengi, Saboeiro, Salitre, Santana do Cariri, Tarrafas, Barbalha, Caririaçu, Farias Brito, Granjeiro, Jardim, Juazeiro do Norte, Abaiara, Aurora, Barro, Brejo Santo, Jati, Mauriti, Milagres, Missão Velha, Penaforte, Porteiras.

Feito isso, sugerimos que as competições de base sejam imediatamente 

regionalizadas, nas categorias sub 15, sub 17 e sub 20 da seguinte forma:

ETAPA 01

Na primeira etapa da competição a Federação promoveria 07 COPAS 

simultâneas

1. COPA FORTALEZA (integrantes os times profissionais da capital)

2. COPA METROPOLITANA (integrantes da macro região metropolitana com exceção dos clubes da capital)

3. COPA AMADORES (integrantes: os 09 clubes amadores sediados na capital)

4. COPA OESTE (times federados integrantes da macro região (Litoral Oeste/Extremo Oeste).

5. COPA NORTE/INHAMUNS (integrantes das macro regiões Sobral Ibiapaba e Sertão Inhamuns)

6. COPA CARIRI (integrantes da macro Cariri-Centro Sul)

7. COPA SERTÃO CENTRAL/LESTE/JAGUARIBE (integrantes das macro regiões Sertão Central, Litoral Leste e Vale do Jaguaribe)

Como critério de classificação, estipula-se que se credenciam para o Campeonato Cearense de cada categoria (sub 15 – 17 e 20) do respectivo ano os times melhores classificados nas respectivas COPAS, estipulando-se que:

a) Das copas com até 05 clubes, apenas o campeão se credencia ao CAMPEONATO CEARENSE;

b) Das copas com 06 a 09 clubes, credenciam-se para o Campeonato Cearense o Campeão e o Vice Campeão.

c) Nas COPAS com 10 ou mais equipes credenciam-se os 03 primeiros colocados

Decididos os participantes, a competição será feita mediante a formação de cruzamentos em grupos não regionalizados e escolhidos mediante o critério de sorteio.

Poderá ainda ser usado o processo de confronto (sempre ida e volta) do tipo mata-mata para as fases finais. (estilo o modelo usado na Copa do Brasil). O vencedor seria então o campeão cearense da categoria. (sub 15, sub 17 e sub 20)

Aos campeões a Federação Cearense deve necessariamente formalizar sua indicação para a participação dos mesmos em torneios de base de repercussão nacional (Copa São Paulo de Futebol Junior (sub 20), Copa BH, Copa 2 de Julho e outras existentes e definidas em conjunto com os clubes).

Os torneios sub 13 podem ser promovidos pelas Ligas e assessorados pela FCF.

1.3. FUTEBOL PROFISSIONAL

Já passa da hora de tirar da ideia de desportistas que o Futebol Amador pode virar profissional em razão do sucesso em competições amadoras.

Entendemos que essa questão é crucial para a modernização, valorização e crescimento do nosso futebol profissional.

O que evolui para profissional é o trabalho de base, não o sucesso de times amadores em torneios de final de semana.

Para os padrões do Ceará acreditamos não haver mais espaço para a criação desmedida e interesseira de novos clubes, clubes esses, diga-se, que vivem exclusivamente às custas de recursos públicos municipais e com vida útil ano em torno de 04 meses.

Este ano de 2012 a taxa da FCF para filiação de novos clubes foi elevada para 75 mil reais. Ainda é pouco comparada com outros centros.

Sugerimos que um novo clube cearense, não seja formado por menos de 200 mil reais de taxa de federação mais taxas de CBF e encargos regulares.

Isso valoriza o clube que já existe !

Isso faz com que um determinado grupo político, que ascende ao poder em uma Prefeitura pense duas vezes antes de secar a fonte e matar a entidade que, de forma livre e estatutária encontra-se na direção de um grupo que politicamente é opositor (é essa a realidade de muitos lugares).

Já que o futebol não pode se separar do dinheiro público, pelo menos que o clube seja protegido da vingança do agente público.

Clubes com mais de 02 anos de inatividade devem ser DESFILIADOS, devendo 

para retornar à atividade, pagar todas as taxas como se fosse um novo clube. 

Sem isso nada resolve ! O gestor adormece o clube por 04, 08, 12 anos sem que isso represente uma perda financeira ao município.

Novos clubes ou clubes inativos por mais de 02 anos devem representar novo e considerável investimento público, condição essa que de imediato valoriza o clube existente.

Sugerimos que o futebol profissional cearense tenha apenas 02 (duas séries), Série A (primeira divisão) e Série B (segunda divisão)

Os clubes que buscam acesso à Série B (vamos chama-los aqui de aspirantes) e os rebaixados dela poderiam ser verificados por esta fórmula: 

- Com o fim da série C, os clubes profissionais não incluídos na Série A e B (clubes aspirantes), participam, junto com os clubes da série A e B que se interessem, da Copa Fares Lopes.

A COPA FARES LOPES, aberta a todos os clubes cearenses dá:

1. Ao Campeão uma das vagas na Copa do Brasil; 

2. Aos 02 melhores clubes aspirantes ao acesso a série B classificados na 

competição (Copa Fares Lopes) o acesso. Marcamos o fim da falida, cara e desmotivada série C.

Estas pois, de início, nossas sugestões para discussão, aprimoramento e transformação das ações desportivas do futebol cearense.


Saudações esportivas
Aliança Atlética Futebol Clube
Fábio Tadeu Nicolosi Serrão - Presidente
Rua Professora Ana Maria - Nº 126 – Centro – Viçosa do Ceará - Cep: 62300-000
Site:www.aafc.esp.br – email: presidente@aafc.esp.br

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