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(27.12.2009) COM PÉ E CABEÇA – ANO IV – Nº167

“A lealdade deve acompanhar-se sempre da generosidade, ora para salvar o que há de bom nas pessoas, ora para nos deixar a salvo de nossa própria mesquinhez. Sejamos, pois, senhores da nossa natureza interior, e não reféns de nossa própria maldade, nem, tampouco, da maldade alheia.” (Benê Lima)

DO OBSERVATÓRIO PARA A BLOGOSFERA
Um profissional em evolução
Jurandir Júnior volta a ocupar espaço, sobretudo nos programas de rádio. E o que dele escuto me causa, positivamente, certa admiração. É visível o progresso retórico deste profissional, condição que definitivamente facilita sua comunicação, já que seus conhecimentos sobre a matéria futebol são inegáveis.
É bem verdade que Jurandir ainda precisa fazer acréscimos à sua natureza, ainda demasiado livre para a impulsividade e intempestividade. Lapidá-la com doses ainda que homeopáticas de autocontrole, certamente a ele fariam um grande bem.
Pena que o que dele se queria nas duas entrevistas com o mesmo roteiro, era tão-somente a informação em primeira mão, e nada mais. Pena, mesmo, pois Jurandir, didaticamente, tem o que dizer e o que transmitir. Não só para ouvintes desassistidos, mas também para profissionais da crônica esportiva, desprovidos de conhecimento sobre a tal matéria futebol.
Infelizmente, esse é um futebol, cuja crônica que o permeia, em regra – e se é em regra, há exceções -, mantêm-se, ora na teia do anacronismo, ora na armadilha da espetacularização. Desse modo, não há interesse em se fazer comunicação social de melhor nível, já que quase todos – aí, senão todos – sucumbem ante as facilidades e benesses dos bons níveis de audiência.
Jurandir não pôde adiantar os contatos e menos ainda nomes de possíveis contratados. Mas foi um pouco além da elegância – beirando a bajulação – ao confirmar que seus entrevistadores “são pessoas bem-informadas”. O elogio de validação de Jurandir certamente é de baixo valor para eles, mas não para seu emissor.
E para nós, a torcida do Fortaleza, em grande número, está inconformada e tremendamente frustrada pela situação que o clube atravessa. Contudo, ao considerarmos a fragilidade da atual diretoria tricolor, é forçoso reconhecermos que, na inter-relação entre o capital intelectual e as ações, a diretoria tricolor – leia-se seu presidente – acaba de se desvencilhar airosamente de um gigantesco atoleiro.
Se ainda não há terra firme nos pés de Renan Vieira, já se vê tração suficiente para que o departamento de futebol profissional do Tricolor do Pici possa caminhar em terreno menos pantanoso.
E, da torcida leonina, espera-se que ela saiba contextualizar as boas ações presidenciais, não se deixando levar pela revolta, pelo revanchismo, nem pelo discurso extremado dos ‘falsos revolucionários tricolores’. Afinal, foi deles que se originou a pressão irresponsável pela queda de Lúcio Bonfim, da qual o Fortaleza Esporte Clube não tirou proveito algum. Ao contrário, Lúcio pode não fazer falta especificamente ao DFP, mas ao clube como um todo, sua ausência pode ser percebida.
As contratações anunciadas pelo clube estão na média, e algumas delas até um pouco acima de qualquer expectativa realista, de todo aquele que se rege pelo bom-senso. Mas, insisto, as contratações têm de ser vistas dentro do atual contexto do clube, para que a elas se dê o devido valor. Qualquer outra avaliação que não leve em conta o momento, carecerá de pragmatismo.
Uma advertência apenas: que Papellin e Ocílio lembrem-se de dar um desenho ao time a partir das contratações. Portanto, exercer influencia sobre Renan na ‘ciência’ da formação de um elenco (titulares e suplentes), deve ser a tarefa mais importante para a dupla de assistentes do DFP do Tricolor.
No mais, é louvar o esforço dos que lá estão nutrindo a expectativa de recuperação do Leão do Pici.
Além da realidade
A torcida do Fortaleza, em grande número, está inconformada e tremendamente frustrada pela situação que o clube atravessa. Contudo, ao considerarmos a fragilidade da atual diretoria tricolor, é forçoso reconhecermos que, na inter-relação entre o capital intelectual e as ações, a diretoria tricolor – leia-se seu presidente – acaba de se desvencilhar airosamente de um gigantesco atoleiro.
Se ainda não há terra firme nos pés de Renan Vieira, já se vê tração suficiente para que o departamento de futebol profissional do Tricolor do Pici possa caminhar em terreno menos pantanoso.
E, da torcida leonina, espera-se que ela saiba contextualizar as boas ações presidenciais, não se deixando levar pela revolta, pelo revanchismo, nem pelo discurso extremado dos ‘falsos revolucionários tricolores’. Afinal, foi deles que se originou a pressão irresponsável pela queda de Lúcio Bonfim, da qual o Fortaleza Esporte Clube não tirou proveito algum. Ao contrário, Lúcio pode não fazer falta especificamente ao DFP, mas ao clube como um todo, sua ausência pode ser percebida.
As contratações anunciadas pelo clube estão na média, e algumas delas até um pouco acima de qualquer expectativa realista, de todo aquele que se rege pelo bom-senso. Mas, insisto, as contratações têm de ser vistas dentro do atual contexto do clube, para que a elas se dê o devido valor. Qualquer outra avaliação que não leve em conta o momento, carecerá de pragmatismo.
Uma advertência apenas: que Papellin e Ocílio lembrem-se de dar um desenho ao time a partir das contratações. Portanto, exercer influencia sobre Renan na ‘ciência’ da formação de um elenco (titulares e suplentes), deve ser a tarefa mais importante para a dupla de assistentes do DFP do Tricolor.
No mais, é louvar o esforço dos que lá estão, nutrindo a expectativa de recuperação do Leão do Pici.
benecomentarista@gmail.com

http://www.blogdobenelima.blogspot.com/
(85) 8898-5106

OBS: Agradeço a gentileza do comentarista,  radialista , jornalista, cidadão e amigo Benê Lima a permissão de reproduzir, aqui neste humilde espaço, sua famosa coluna "com pé e cabeça" . Obrigado Benê.  

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