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Ronaldo! Fenômeno ou MIDAS?


Aos 33 anos, Ronaldo Luís Nazário de Lima, nasceu no Rio de Janeiro, em 22 de setembro de 1976, no subúrbio de Bento Ribeiro, filho de família humilde. Mais novo entre três irmãos, “Dadado” – seu apelido de infância – não demorou a mostrar as qualidades que o transformariam, aos 20 anos, no melhor jogador do mundo, em 1996, posição consolidada com mais duas eleições, em 1997 e 2002.
O atacante começou a jogar futebol de salão no Valqueire e, posteriormente, no Social Ramos, clubes do subúrbio do Rio. Logo chegou ao modesto São Cristóvão, de onde, ainda com idade sub-17, foi negociado com o Cruzeiro, de Belo Horizonte, uma das principais equipes do país, em 1993. O menino prodígio teve uma estréia precoce entre os profissionais, contudo, desde então mostrou onde podia chegar. Com apenas 16 anos, assinalou 12 gols no Campeonato Brasileiro, em 14 jogos disputados. No ano seguinte, marcou 23 no Campeonato Mineiro, do qual foi campeão e artilheiro. Acabou sendo convocado para a Copa dos Estados Unidos. Assim como Pelé, viajou para o seu primeiro Mundial aos 17 anos e dele retornou com a taça de campeão.
Após a competição, a jovem promessa transferiu-se para o PSV Eindhoven, clube pelo qual se tornou artilheiro do campeonato nacional e campeão da Copa da Holanda, em 1995, com a expressiva marca de 66 gols em 71 jogos.
Sua simples presença em campo já assustava os zagueiros adversários. Nessa época Ronaldo começou a se firmar como titular da seleção brasileira, na disputa da Copa Umbro de 1995 Na temporada seguinte, estava no poderoso Barcelona, agremiação pela qual marcou 48 gols em 51 jogos. Foram 10 meses inesquecíveis, coroados com os 34 gols em 37 jogos pela Liga. Na Espanha, Ronaldo inventou a famosa comemoração em que imita um avião planador, sua marca registrada.
Na equipe catalã o jogador conquistou a Supercopa da Espanha, a Copa do Rei e a Recopa da Europa. Seu estilo de arrancadas em velocidade e dribles desconcertantes encantou não somente os espanhóis, mas também os italianos. Em 1997, a Internazionale de Milão o contratou a peso de ouro. A expectativa foi tamanha que o atleta atraiu 60 mil torcedores ao estádio em sua estréia, num amistoso contra o Manchester United.
Mesmo diante da forte marcação, principal característica do duro futebol italiano, Ronaldo sagrou-se artilheiro do campeonato nacional. Seus gols o fizeram receber o célebre apelido de “Fenômeno”. Na Inter, Ronaldo conquistou a Copa da UEFA em 1998, e venceu goleiros por 49 vezes, em 68 jogos. Obteve, inclusive, a melhor média de gols na história do Campeonato Italiano, na temporada 97/98.
Ainda na Itália, Ronaldo viveu o outro lado da carreira. Uma grave contusão no joelho direito, ocorrida em 1999 e agravada em 2000, o fez parar por quase dois anos. O atleta precisou se submeter a duas cirurgias e um doloroso processo de recuperação.
Dado por acabado, o Fenômeno ressurgiu melhor do que nunca. Viveu um conto de fadas que emocionou o planeta no Mundial de 2002. Na Copa da Coréia e do Japão, o atacante se tornou o principal jogador da seleção brasileira e artilheiro da competição, com 8 gols. Do drama experimentado na final da Copa de 1998 à glória em 2002, Ronaldo protagonizou a mais épica saga de um jogador na história das Copas do Mundo.
Contratado a peso de ouro pelo poderoso Real Madrid, Ronaldo conquistou, entre outros títulos, o Mundial Interclubes de 2002. Terceiro artilheiro da história da seleção brasileira, o goleador poderá, assim como Pelé, levantar seu terceiro Mundial. Em 2006, tornou-se o maior artilheiro da história das Copas do Mundo, superando o alemão Gerd Müller.
Em 2007 Ronaldo retornou à Itália, dessa vez ao Milan para reeditar o mesmo sucesso que o fez ser chamado de Fenômeno pelos italianos. Entretanto nova contusão desta vez no joelho esquerdo tirou o fenômeno dos gramados, mas um ano parado. Então o Corinthians resolve dar uma oportunidade a Ronaldo em 2009, jogou pouco é verdade, porem com Ronaldo, neste ano de 2009 ainda teve o Corinthians, engordou o caixa com os títulos do Campeonato Paulista (R$ 2 milhões) e a Copa do Brasil (R$ 3,2 milhões).
Com a presença de Ronaldo, o Corinthians atingiu R$ 33 milhões de patrocínio e o clube ainda renovou contrato com a Nike, que continuará fornecendo material esportivo até 2014. Serão R$ 16,5 milhões anuais, um dos melhores contratos do país – a marca esportiva conseguiu aumentar o valor de royalties de 3,5% para 18%.
O ano de 2010 poderá ser ainda mais rentável também para o atacante Ronaldo no Corinthians. Tudo porque o departamento de Marketing do clube estuda uma proposta milionária de patrocínio da Hypermarcas, de R$ 38 milhões ao ano, o que poderá resultar em um aumento de R$ 600 mil no salário do Fenômeno. Caso a negociação se confirme, Ronaldo terá o segundo maior salário do futebol mundial, ficando atrás apenas do português Cristiano Ronaldo.
A remuneração do atacante passaria de R$ 1,2 milhão para R$ 1,8 milhão e se igualaria aos rendimentos de Kaká, meia do Real Madri, Ibrahimovic, atacante do Barcelona. O estudo foi baseado nas cláusulas contratuais do jogador.
Além de craque de talento inquestionável, Ronaldo empresta sua imagem a campanhas pela paz, atuando como Embaixador da ONU. Esteve em países abalados por guerras, onde sua presença foi capaz de comover correntes inimigas, como em Kovoso, no ano 2000. Em 2005, também em ação pacifista, visitou Israel e Palestina, incentivando a união de povos distanciados por conflitos que duram décadas. Seu talento, sua perseverança e seu carisma o transformaram num dos rostos mais conhecidos do planeta. Ídolo e principal jogador da seleção brasileira nos últimos 13 anos, Ronaldo tem uma história de sucesso baseada em muita luta e superação.
Ronaldo é o jogador que fez mais gols em Copas do Mundo. No total, foram 15 em 19 jogos disputados, nos Mundiais de 1998 (4 gols), 2002 (8 gols) e 2006 (3 gols) – não chegou a jogar em 1994. Em 2006, na Alemanha, superou o alemão Gerd Muller, que liderava com 14 gols, e o francês Just Fontaine (13)

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