São Silvestre
Atletas de todos os matizes e do mundo todo vêem a São Paulo todos os anos para participarem da mais tradicional corrida de rua de nosso país, a São Silvestre.
A lista de favoritos à vitória na corrida não costuma apresentar muitas surpresas. Os quenianos, fazem parte dela mais alguns experientes atletas brasileiros, que já têm grandes conquistas no currículo. Ainda assim, não podemos esquecer que há uma nova geração de talentos em busca de destaque e, assim, espera surpreender na prova desta quinta-feira.
A lista de possíveis surpresas deste ano, tem dois jovens treinados por Adauto Domingues, o mesmo técnico do supercampeão Marilson Gomes dos Santos. Reginaldo de Oliveira Campos Júnior, de 22 anos, e David Benedito Macedo, 25, são duas apostas para um lugar no pódio da tradicional corrida pelas ruas de São Paulo.
"Se eles saírem para ganhar a prova, sei que irão mal. Se saírem pensando no pódio, poderão fazer uma boa corrida", disse Adauto Domingues, tentando passar um pouco de sua experiência para Reginaldo e David começarem a se firmar no cenário nacional.
Outro treinador de renome nesta 85ª edição da São Silvestre é Ricardo D´Angelo, que já trabalhou com o medalhista olímpico Vanderlei Cordeiro de Lima. Ele é o responsável por Antonio Carlos de Jesus Borges, de 24 anos, Joilson Bernardo da Silva, de 22 anos, e Ederson Vilela Pereira, de apenas 19 anos.
Atual campeão
O queniano James Kwambai (foto) já está no Brasil e acredita que terá de mostrar mais do que no ano passado se quiser conquistar o título novamente. Ele vem para disputar o bicampeonato na São Silvestre, mas seu discurso é de cautela "Acredito que a prova será mais difícil este ano. Teremos bons competidores", disse o atual campeão da tradicional corrida pelas ruas de São Paulo, que acontecerá nesta quinta-feira (31).
Kwambai apela para a modéstia, porque sabe que terá duros adversários nesta 85ª edição da corrida. Entre os brasileiros, destaque para Franck Caldeira, ganhador em 2006, e Anoé dos Santos Dias, terceiro colocado em 2007.
E entre os quenianos, a maior ameaça é Robert Cheruyot, que já venceu a São Silvestre três vezes, em 2002, 2004 e 2007.
"Rei" do pôquer brasileiro acumula fortuna e mira Olimpíada
Maior nome do pôquer praticado no Brasil, o curitibano Alexandre Gomes (foto) é atração em mesas de todo o mundo graças a uma escolha feita há dois anos e que mudou a sua vida. Formado em Direito em 2005, o jogador decidiu abandonar a advocacia para se dedicar exclusivamente ao esporte que já lhe rendeu cerca de R$ 3 milhões em premiações (aproximadamente R$ 2 milhões somente de acordo com dados da World Series of Poker).
Agora, consolidado na carreira profissional, Gomes já sonha com um objetivo mais distante: vencer as barreiras e levar a modalidade aos Jogos Olímpicos, se possível representando o seu país.
Em entrevista exclusiva ao Terra, Alexandre Gomes traça planos audaciosos e comemora a escolha feita no passado, que lhe rendeu dinheiro e a realização de um sonho que começou como brincadeira, em roda de amigos com pequenos valores colocados nas apostas.
"Quando comecei a jogar pôquer não tinha pretensão nenhuma, era só um passatempo mesmo. Até era engraçada aquela empolgação inicial, nas casas de amigos, algo totalmente saudável", lembrou.
No entanto, desde então, os resultados o tornaram figura conhecida em todo o mundo do pôquer, principalmente após o título do WSOP de 2008, em Las Vegas, e a entrada no seleto grupo do Poker Stars Team Pro.
Ao todo, somando as mesas dos circuitos nacional e internacional, soma 12 conquistas, algumas delas contra as maiores feras do pôquer do planeta, além de alcançar a final no Latin American Poker Tour, maior série de torneios da América Latina, e o quarto lugar do Poker Stars Caribean Adventure, nas Bahamas.
Agora, aos 27 anos, comemora o status de astro e pretende usar seu nome na briga para transformar o pôquer no futuro.
Pioneiro na iniciativa de vídeo-aulas em uma escola online, além de participar de um reality show que mostra a desgastante rotina de competições no mundo, Gomes também sonha com um maior reconhecimento à modalidade.
"O pôquer não é um jogo de azar e precisamos de uma regulamentação legal, que reconheça como atividade legal, como esporte. Acredito que podemos virar um esporte pan-americano ou olímpico. Estamos lutando por isso, buscando esse reconhecimento", disse.
Fonte:Site Oficial Alexandre Gomes/Divulgação
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