Após empate em 0 a 0 no tempo normal, o Fortaleza foi derrotado por 4 a 2 pelo Bahia nos pênaltis, neste sábado, 24, na Arena Castelão, pela semifinal da Copa do Nordeste, e deu adeus à atual edição do torneio regional.
O TIME NÃO VENCEU E OUTRA VEZ NÃO CONVENCEU
Com a mesma falta de consistência que vem acontecendo já a bastante tempo tanto nos 90 minuto quanto nos penais, sem raça, sem força um time fraco decepcionante, um time que não lembra nem de longe aquela equipe campeã do Nordeste, da série B, bem posicionado na série A chegando a Sul americana. O Fortaleza no momento não é nem a sombra daquele time. Derrotado nos pênaltis pelo Bahia é triste ver o clube do Pici se arrastando em campo diante de um Bahia... Não vou dizer pior que o Fortaleza mas, no máximo no mesmo nível . Porém, da forma que o time vem se apresentando, ao meu ver não cabe mais nenhuma desculpa.
Parabéns ao time do Bahia que foi hoje foi melhor em todos os aspectos que seu adversário, que parece que não entra em campo para competir, mas tão somente para se apresentar. É com tristeza que não vejo o Fortaleza jogar com a vontade que jogam os atletas do Ceará por exemplo, com a vontade que entra em campo o time , finalista do torneio ao lado do tricolor baiano, porque o tricolor cearense sem padrão de jogo ou um sistema tático convincente, realmente não está preparado para “estar” vencedor.
RESTOU AGORA SOMENTE O CEARENSE
Fora do Nordestão, o Leão do Pici agora aguarda a tabela da segunda fase do Campeonato Cearense, que será retomada no próximo fim de semana após a liberação do Governo do Estado no novo decreto. E os dois jogos pela Copa do Brasil.
Na decisão da Lampions League, o Esquadrão reencontrará o Ceará, na reedição das finais de 2015 e 2020 - o Vovô conquistou o título em ambas. O Alvinegro despachou o Vitória-BA por 2 a 0 para carimbar a classificação em busca do tricampeonato.
Esquadrão superior
Para o duelo tricolor, o técnico Enderson Moreira escalou o Fortaleza com três volantes, promovendo a entrada da Gustavo Blanco no posto de Matheus Vargas. Além disso, Quintero apareceu na defesa no lugar de Wanderson, que não pode enfrentar o Bahia por cláusula contratual. Já os visitantes não contaram com o goleiro Douglas, diagnosticado com Covid-19.
O Esquadrão aproveitou a postura mais cautelosa do Leão e conseguiu ter maior volume de jogo, com domínio da posse de bola. A equipe de Salvador explorava os lados do campo, principalmente pela direita, com Rossi. Os donos da casa, por sua vez, tentavam aproveitar contra-ataques, mas esbarravam em passes errados e na marcação rival.
Aos cinco minutos, Nino Paraíba aproveitou rebote da defesa da equipe do Pici, após cobrança de escanteio de Rodriguinho, mas chutou sem direção. No minuto seguinte, Gustavo Blanco desarmou adversário no meio-campo, Wellington Paulista viu o goleiro Matheus Teixeira adiantado e arriscou o chute de longe, levando perigo.
O camisa 9 do Leão apareceu novamente aos 13, quando recebeu passe na entrada da área, ganhou de Thaciano, girou e bateu por cima da meta. O duelo ganhou equilíbrio, com boa postura dos sistemas defensivos, mas o Bahia voltou a criar oportunidades nos minutos finais do primeiro teve e quase abriu o placar no Castelão.
Aos 37 minutos, Rossi recebeu lançamento na ponta direita, ganhou na velocidade e invadiu a área para bater cruzado, mas a finalização saiu sem perigo. Quatro minutos depois, Matheus Bahia tabelou com Rodriguinho, cruzou rasteiro e encontrou Rossi, que dominou na área e encheu o pé para acertar o travessão de Felipe Alves. Por fim, aos 44, Matheus Bahia cruzou, o camisa 12 do Leão cortou mal a bola, e Rossi ficou com o rebote, mas chutou por cima do gol.
Empate persiste no placar
Na volta do intervalo, o Fortaleza teve a entrada de Bruno Melo no posto de Carlinhos e tentou adotar nova postura em campo, mas o Bahia manteve o volume de jogo ofensivo. Logo aos cinco minutos, Gilberto recebeu cruzamento na área, enroscou-se com Tinga, caiu e pediu pênalti. O árbitro não marcou a infração, decisão confirmada pelo VAR.
Dois minutos depois, Thaciano arriscou chute cruzado da entrada da área e a bola saiu sem perigo. Aos 12, após troca de passes no ataque, Rodriguinho driblou Éderson e tocou para Thaciano, que experimentou novo chute rasteiro para a meta dos donos da casa. No minuto seguinte, Nino Paraíba recebeu passe na ponta direita da área, dominou, girou e chutou, mas Felipe Alvez encaixou a bola.
Com dificuldade para construir jogadas ofensivas, o Leão do Pici tentou balançar as redes na bola parada. Aos 22 minutos, Éderson cobrou falta rasteira da intermediária, à direita de Matheus Teixeira, e levou perigo. O Esquadrão respondeu três minutos depois, quando Nino tabelou na ponta direita, cruzou, e Thaciano não conseguiu cabecear. Rossi ficou com a sobra na área, finalizou, a bola desviou na zaga e saiu em escanteio.
Na reta final da segunda etapa, as equipes sentiram o desgaste físico e passaram a fazer substituições para ganhar novo gás e também em preparação para uma possível disputa de pênaltis. Com ritmo mais lento e maior cautela, o 0 a 0 persistiu no placar e levou a decisão da vaga na final para as penalidades.
Bahia vence nos pênaltis
Nas penalidades, os visitantes levaram a melhor e ganharam por 4 a 2. Bruno Melo e Robson, pelo Fortaleza, tiveram as cobranças defendidas por Felipe Alves, enquanto Juninho Capixaba parou em Felipe Alves.
FICHA TÉCNICA
Fortaleza-CE 0 x 0 Bahia-BA
Semifinal
Data: 24/04/2021
Horário: 20h30
Local: Arena Castelão - Fortaleza (CE)
Árbitro
Dênis da Silva Ribeiro Serafim (AL)Renda
Assistentes
Esdras Mariano de Lima Albuquerque (AL) e Brígida Cirilo Ferreira (AL)
Público
Portões Fechados
Cartões Amarelos
Fortaleza-CE: Tinga, Carlinhos
Bahia-BA: Nino Paraíba, Thaciano, Jonas
Fortaleza-CE
Felipe Alves;
Tinga, Quintero, Marcelo Benevenuto e Carlinhos (Bruno Melo);
Matheus Jussa, Gustavo Blanco (Matheus Vargas) e Éderson;
David (Lucas Crispim), Robson e Welligton Paulista (Romarinho).
Técnico: Enderson Moreira
Bahia-BA
Matheus Teixeira;
Nino Paraíba, Conti, Luiz Otávio e Matheus Bahia (Juninho Capixaba);
Patrick de Lucca (Jonas), Daniel (Matheus Galdezani) e Thaciano (Lucas Araújo);
Rodriguinho, Rossi (Óscar Ruíz) e Gilberto.
Técnico: Dado Cavalcanti
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