Aos 16 anos, ela mostra que está um nível acima de suas concorrentes e leva o Ceará ao topo da elite do kitesurf mundial. O Superkite também comemora a realização de um evento impecável em segurança e protocolos
Legenda: Após uma série de
apresentações perfeitas, Mika conquistou o 1º lugar tanto na semi quanto na
final, faturando o Superkite Brasil 2020
Foto: Romantsova Photo
O Superkite Brasil foi um
sucesso. Após garantir a GKA (Global Kitesports Association) que estava apto a
aplicar importantes protocolos de segurança para ter a aprovação da gestora do
tour global do esporte, o evento, ciente da importância de sua realização ainda
em 2020, mostrou que assim como em outros esportes, como a Fórmula 1, por
exemplo, era possível garantir um retorno viável para todos.
Sem um tour mundial, o Superkite
foi o único evento de porte internacional a ser realizado ainda este ano e
reuniu os melhores velejadores do mundo para um Grand Slam digno de aplausos.
Mudou de endereço na busca por um lugar que pudesse conter a presença do
público e apresentou mais um paradisíaco cenário ideal para o esporte no Ceará:
a Ilha de Guajiru. Mais que isso, promoveu ao longo de 5 dias baterias de
altíssimo nível, consagrou novos nomes e confirmou o talento crescente da
cearense Mikaili Sol.Atual tricampeã mundial, Mika Sol mostrou que seu reinado
terá vida longa e desfilou uma série de manobras que a confirmaram um degrau
acima de suas concorrentes. Após um 2019 em que ela ganhou enorme destaque no
cenário do kitesurf mundial, 2020 começou como um ano de muitas expectativas
para tornar-se um tempo de espera. Essa parada fez Mika chegar ao Superkite
afirmando que estava torcendo para que não só ela, mas tanto a competição
quanto todos os competidores pudessem fazer deste um grande evento.
Após uma série de apresentações
perfeitas, sempre nas cabeças de seus heats, Mika conquistou o 1º lugar tanto
na semi quanto na final e conquistou o tricampeonato.
"Eu estou supercontente com
meus resultados. As condições estavam um pouco mais difíceis, com vento forte e
maré alta, mesmo assim, fiz boas manobras que renderam pontos importantes e o
1º lugar. Eu quero agradecer muito à organização, pelo esforço de fazer este
evento acontecer neste ano, mesmo em meio a tantas dificuldades, e nos dar uma
bela competição", comemorou Mika, que é atual tricampeã mundial e venceu o
Superkite Brasil pelo 3º ano consecutivo.
No masculino, o suíço Maxime
Chabloz foi impecável. Cravou uma manobra perfeita e venceu.
Organização
Os organizadores destacaram a
importância do Superkite Brasil para o esporte neste momento. "Poder ter
realizado um campeonato dessa magnitude e desse tamanho, neste ano, é de uma
alegria inexplicável, inclusive para os atletas. Tanto que tivemos uma presença
maciça dos melhores velejadores do mundo", destacou Mateus Vieira,
coordenador de comunicação do Superkite Brasil.
Jogada DN
Nenhum comentário:
Postar um comentário