Depois de agir como torcedor e declarar aos quatro ventos seu imenso e eterno amor pelo Ceará o atacante Mota recebeu luz verde da diretoria do clube para voltar ao alvinegro. Aquilo que parecia certo não ocorreu. O atacante Mota, que já havia acertado com o Ceará, voltou atrás e não foi a Porangabuçu na tarde desta segunda-feira para assinar contrato com o clube. Fábio Vieira, empresário de Mota, alegou que o jogador não se sentiu valorizado pelo Vovô sem salário fixo, diferentemente do ano passado.
- Quando foram levados para o Mota os valores que o Ceará ofereceu, ele não aceitou. Ele acha que o Ceará não o valorizou no sentido do que ele já fez pelo clube. Queria o salário fixo, e o Ceará queria por produtividade (pagaria por partida e mais uma parte de salário fixo). Podemos negociar desde que o Ceará chegue à condição de pagar o salário fixo, aproximadamente o que pagou no ano passado para jogar a Série B (do Campeonato Brasileiro) - afirmou Fábio no início desta noite.
Insatisfação da diretoria
O vice-presidente do clube, Robinson de Castro, se mostrou descontente com a recusa de Mota. Segundo o dirigente, Mota chegou a viajar para São Paulo, onde conversou com o treinador Sérgio Soares. Depois, se reuniu com o presidente Evandro Leitão e com Robinson na última quinta. No fim de semana, a diretoria do Ceará esteve com o empresário do jogador, quando ocorreu o "acerto".
- Isso tudo foi acertado domingo de manhã. Liguei para o Mazinho Patrão, que está de férias, mandei fazer o contrato. O Mota iria assinar o contrato segunda-feira de manhã e treinar à tarde. Estava tudo acertado. Tudo perfeito. Só que quando foi às 15 horas, fui saber se o Mota tinha ido ao clube. E não apareceu. Liguei para o Fábio Vieira, ele disse que o Mota não aceitou a proposta de salário que a gente ofereceu. Eu, sinceramente, não sei o que fazer. Agora, é com o nosso presidente, com o Evandro - desabafou Robinson a imprensa.
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