Do inferno para o céu... é assim a vida de tecnico de futebol

Tranqüilo mostrando conhecimento de causa e sem se abalar com as primeiras criticas foi assim que encontramos Gilmar Antonio da Silva, ou simplesmente como gosta de ser chamado Gilmar Silva o atual técnico do Ferroviário, que após alguns tropeços iniciais classificou o Ferrão para a segunda fase do primeiro campeonato brasileiro da serie D.
Gilmar Silva de principio um ilustre desconhecido no futebol profissional cearense, foi contratada pelo presidente do Ferroviário Paulo Vagner para resgatar o orgulho da torcida coral pelo Tubarão da Barra na disputa desta difícil competição nacional, a caçula série D..
Nascido na cidade de Pouso Redondo no estado de Santa Catarina, em 13/6/1970, Gilmar iniciou-se no futebol como atleta nas bases do Joinville, clube que o profissionalizou. Em seu estado o meia Gilmar atuou também no Brusque e no Blumenau, no Rio Grande do Sul jogou pelo Guarany de Caxias do Sul em São Paulo, Botafogo de Ribeirão Preto e Comercial, voltando à região sul, Fco. Beltrão, Matsubara, e o extinto União Bandeirantes no Paraná em seguida encerrou sua carreira precocemente aos 29 anos de idade em função de uma seria contusão no joelho esquerdo no Atlético de Alto Vale no Rio Grande do Sul onde imediatamente iniciou a carreira de treinador, assumindo as bases do clube.
“Como técnico de bases fui vice campeão da Copa Itália de juniores pelo Joinville , um dos meus orgulhos também subi o Juventus de Jaraguá em Santa Catarina dentre outros títulos” . E Gilmar prossegue falando sobre os clube do sul que dirigiu e conquistou títulos, em seguida fala sobre sua primeira experiência no nordeste , quando do ano passado veio ao nosso estado para dirigir as bases do Ceará Sporting Clube, montou a equipe porem teve que voltar ao sul quatro jogos antes do sub 16 do vovô torna-se campeão cearense após vários anos em que as bases alvinegras não conquistavam títulos.
Indagado sobre sua vinda para o Ferroviário Gilmar Silva falou da sinceridade do presidente Paulo Vagner quando expôs as condições do clube, “Não quero treinador que traga uma enxurrada de atletas para depois termos que dispensar e aumentar as despesas vamos fazer um time com o que temos”. Aceitei o desafio. Disse Gilmar:
“Tínhamos 40 jogadores, hoje o elenco foi resumido para 25, às dificuldades primeiras foram ficando para trás e como quem trabalha Deus ajuda conseguimos formar uma equipe sólida, temos uma comissão técnica do mais alto nível, todos atletas estão conscientes de suas responsabilidades e focados no objetivo maior do clube que é o acesso a série C”.
Sobre o inicio vacilante da equipe Gilmar Silva faz interessante comentário: O time se apresentava bem, era só uma questão de tempo, infelizmente futebol não é uma ciência exata, mas eu sabia da capacidade do grupo. Tivemos um acidente na estréia, fomos prejudicados contra o Treze em Campina Grande, então começamos a reverter os números, foi só uma questão de números. Ainda não ganhamos nada, demos apenas um passo, mas com muito trabalho, humildade e fé, a torcida pode ficar tranqüila nosso objetivo maior neste momento, que é o acesso será alcançado. Concluiu o técnico coral.