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Ceará - Pela Copa do Brasil alvinegro tem dificuldades mas passa pelo Oeste -Confira os melhores momentos


Pela Copa do Brasil o Ceará entrou em campo na noite desta quarta-feira 19,  na Arena Barueri em São Paulo diante do Oeste dono da casa que se encontra em uma situação muito difícil no Paulistão 2020. Antes da bola rolar tudo parecia fácil para o alvinegro de Porangabussu, porem as coisas começaram mudar. Chuva, apagão e até corte na delegação por febre. O roteiro de dificuldades para o Ceará começou cedo fora de campo e de repente e se estendeu também para o gramado. Na noite desta quarta-feira,  o Vovô tinha a possibilidade de conseguir um resultado mais tranquilo pela Copa do Brasil, não o fez, o placar veio com sofrimento: 4 a 2 nos pênaltis contra o Oeste após 1 a 1 no tempo normal. Apesar do sufoco, o time cearense avançou para a 3ª fase do torneio.

A MELHOR PARTE

Aos cofres, a importância se resumiu ao R$ 1,5 milhão arrecadado - o valor total conquistado apenas no torneio já é de R$ 3,48 mi. Ao elenco, a apresentação foi quase uma resposta pessoal. Primeiro com Leandro Carvalho, que atuou como a muito não se via, ajudou na marcação e foi coroado com um gol logo aos 7 da etapa inicial. Depois com Fernando Prass, em partes criticado e que conseguiu uma defesa de pênalti no tempo normal e outra nas penalidades, para se tornar o herói.
Só que em campo, a possibilidade de imposição era evidente. Tinha uma resistência pelo gramado encharcado, mas o 4-2-3-1, única formação de Enderson, fez o time alvinegro dominar as ações e ditar o ritmo no começo.

Tudo perfeito com exceção do próprio efetivo, ou melhor, o coletivo. Havia movimentação, o desinteresse era no gol, justamente o objetivo do duelo. A posse não se revertia em perigo, quase uma extensão do temor pelo placar.

Foi a baixa intensidade que o puniu no mata-mata. Quando o Oeste teve chance de jogar por míseros cinco minutos, alcançou a igualdade. Já aos 44, com De Paulo aproveitando falha de Luiz Otávio, que foi desarmado sozinho.

O zagueiro é inquestionável, algo que não se discute, só que a confiança o atrapalhou ao dominar errado na frente da grande área. A fissura foi reflexo da displicência, do ser grande e não exercer tal superioridade frente aos mais modestos do futebol.

INÉRCIA PERIGOSA

Sem funcionar no ataque, o Ceará ofereceu espaço ao Oeste e ficou acuado. O vice-lanterna do Campeonato Paulista teve a ousadia de adiantar as linhas de marcação, enquanto o Vovô assistia tranquilo, distante de se incomodar.

Ao deixá-lo com a bola, o representante cearense assumiu o risco e foi castigado durante todo o 2º tempo. O adendo é que o volume foi construído nas falhas individuais, com Luiz Otávio como protagonista negativo. Foi assim que a equipe ficou com um a menos aos 24, quando Klaus recebeu cartão vermelho em falta fora da área - que a arbitragem marcou dentro. Naquela ocasião, o goleiro Fernando Prass impediu o pior ao defender a cobrança de Bruno Paraíba.

No fim, a escolha pelo sofrimento é um carma antigo em Porangabuçu. Faz parte da história quando não deveria, se constrói nos tropeços do próprio clube e exige do torcedor compreensão desmedida.

O Ceará precisou ficar com 10 atletas em campo para exercer finalmente a intensidade, a obrigação desde o início. Sem tempo, dependeu dos pênaltis para avançar e conseguiu, nas mãos de Prass. Na marca do cal, Bergson, Samuel Xavier, Brock e Baxola fizeram o 100% alvinegro. Alyson teve o chute defendido, e Mantuan, no travessão, deixou o Vovô com a vaga.



FICHA TÉCNICA
Oeste (2) 1x1 (4) Ceará
Competição: Copa do Brasil
Data: 19 de fevereiro
Local: Arena Barueri, em São Paulo
Cartões amarelos: De Paula e Lídio (O); Klaus e William Oliveira (C)
Cartão vermelho: Klaus (C)
Gols: 07'1T - Leandro Carvalho (0-1) e 44'2T - De Paula (1-1)

Oeste: Felipe Lacerda; Lídio, Renan Fonseca, Eder Sciola e Alyson; Wallace Bonilha, Mantuan, Matheus Oliveira (Mazinho) e Marlon; De Paula e Bruno Paraíba (Matheus Matias). 
Técnico: Renan Freitas

Ceará: Fernando Prass; Samuel Xavier, Klaus, Luiz Otávio e Bruno Pacheco; William Oliveira, Charles e Vinícius (Brock); Rafael Sóbis (Bergson), Rogério (Felipe Baxola) e Leandro Carvalho. 
Técnico: Enderson Moreira.

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