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Clubes da Série A se reúnem na CBF para discutir futuro dos clube como empresa


Aconteceu na tarde desta quinta-feira, 3, às 14 horas, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, reunião com os clubes da Série a  para discutir a possível implantação do modelo de clube-empresa no futebol brasileiro. O Fortaleza participará do encontro, representado pelo presidente Marcelo Paz. Por conflito de agenda, o presidente do Ceará, Robinson de Castro, não estará presente na reunião.
Em entrevista, Marcelo Paz falou sobre a necessidade de avaliar a mudança com calma: “Isso tem que ser plenamente discutido, bem avaliado, para ver se realmente é uma alternativa saudável pros clubes de futebol do Brasil”. O cartola não deixou de dar sua opinião sobre o tema: “Particularmente, acho que é válido se abrir para o mercado dessa maneira, desde que cada clube tenha a opção de se tornar empresa. Não pode ser obrigatório. Abre-se o livre mercado e cada um vai definir seu caminho”.
Robinson de Castro afirmou que já tem conhecimento de anteprojetos de lei sobre a mudança para clube-empresa que atualmente tramitam no Congresso Nacional, mas não deu detalhes sobre seu posicionamento. O cartola, porém, não poderá estar presente na reunião porque estará recebendo o novo técnico do Ceará, Adilson Batista, no mesmo horário.
O vice-presidente do Vovô, Raimundo Pinheiro, reforçou que o clube ainda não tem uma posição oficial sobre o tema, mas ele acredita que o atual modelo não é favorável, principalmente em questão de encargos tributários, já que, dependendo da proposta, as equipes seriam cobradas da mesma maneira que uma empresa comum. Na visão do dirigente, que não necessariamente é a mesma do Ceará, “teria que ter um modelo específico para clubes de futebol”.
Nos últimos meses, a discussão sobre mudar o modelo dos clubes para uma estrutura empresarial ganhou força. No Congresso, anteprojetos de lei (uma espécie de projeto “prévio”) já foram apresentados. Um dos que mais ganhou notoriedade foi o do deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ), que tem o apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O parlamentar procura estimular a mudança com uma série de benefícios, como recuperação judicial, refinanciamento de dívidas fiscais e fim de direitos trabalhistas para jogadores, entre outros.
Alguns clubes, porém, já apresentaram uma contraproposta a Pedro Paulo. A proposição traz algumas recomendações das equipes para que o novo modelo empresarial seja considerado, como um novo regime tributário específico, flexibilização de direitos trabalhistas e mudanças no refinanciamento das dívidas fiscais. As discussões, porém, ainda estão em uma frase “preliminar”. Para ser aprovado, além de tramitar no Congresso, o projeto de lei terá que ser revisto também pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Atualmente, os clubes de futebol são considerados, juridicamente, “associações sem fins lucrativos”. Caso virem empresas, poderão adotar o modelo de sociedade anônima (SA) ou limitada (Ltda.).

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