A equipe do Caucaia deu um
importante passo para a conquista da Taça Fares Lopes na tarde deste domingo
27, e consequentemente a tão sonhada vaga na Copa do Brasil 2020. Mas uma vez
Ciel foi o nome do jogo. Ele fez a
diferença para o Caucaia na Série B do Cearense, quando o time subiu para 1ª
Divisão Estadual contra o Crato. Fez a diferença contra o Pacajus, na final do
mesmo campeonato, marcando duas vezes e se sagrando campeão. E agora repetiu a
dose. Entre 44 e 45 minutos do segundo tempo, Ciel marcou o gol que garantiu a
vitória da Raposa Metropolitana contra o valoroso Atlético Cearense por 2 a 1
na partida de ida da final da Taça Fares Lopes.
Com o resultado, o Caucaia tem a
vantagem do empate na segunda partida, que acontece no próximo domingo, no
Estádio Raimundão, na cidade metropolitana.
O jogo
Nos minutos iniciais do jogo o
time do Atlético Cearense forçou e empurrou o Caucaia para dentro do seu campo
porem aos pouco o Caucaia foi equilibrando a partida e após organizar melhor
sua meia cancha passou a ter mais posse de bola e consequentemente chegava mais
vezes a área adversária levando perigo a meta defendida pelo goleiro atleticano
principalmente com as jogadas criadas por Ciel e pelas subidas rápidas de
Jacaré. Apesar do trabalho em busca da
abertura do placar por ambas aas equipes o 0x0 persistiu por toda primeira etapa.
SEGUNDO TEMPO
E foi só na segunda etapa que o
torcedor presente ao PV pode extravasar suas emoções.
Logo nos primeiros minutos o jogo
ganhou em emoção o Atlético a exemplo do primeiro tempo voltou elétrico. Porem
o Caucaia logo deu o troco. Após bom lançamento para Ciel, ele chegou à linha
de fundo e cruzou rasteiro para o meio da área. A bola achou Jacaré, que mandou
forte para as redes, pelo alto, sem dar chance para o arqueiro Rayr.
Era 1 a 0 aos 10 minutos do
segundo tempo. A partir dali, o Atlético/CE então redobrou os esforços com
maior imposição no setor de ataque, passou a incomodar a zaga do time comandado
pelo técnico Oliveira Canindé. Com Isac enfiado, o time foi ocupando a grande
área do Caucaia, até encontrar o gol de empate. Nailton marcou em chute
cruzado, aos 28 minutos da etapa final.
Quando a partida se encaminhava
para o empate, eis que Ciel relembrou os seus melhores tempos com as camisas de
Icasa e Ceará. Recebeu em profundidade, tirou dois zagueiros com drible seco e
mandou para o gol, sem chance para o goleiro. Era o gol da vitória.
As duas equipes voltam a se
encontrar no próximo domingo 03, muito provavelmente no “Raimundão” em Caucaia,
apesar de correr boato que o Caucaia poderá abri mão do seu mando de campo e a
grande decisão acontecer no PV.
O Ceará empatou com o Vasco em 1
a 1 pela 28ª rodada do Brasileirão. Quem saiu na frente foi o cruzmaltino, que
abriu o placar com Rossi ainda no primeiro tempo. O Vovô chegou ao empate já
perto do fim do jogo, com gol de Bergson que foi validado pelo VAR. Com o
resultado, o Alvinegro chega aos 30 pontos e permanece na 15ª posição, a 2
pontos do Z4, mas ainda pode perder posições ao fim da rodada.
O primeiro tempo começou com
maior volume de jogo do Vasco. A primeira tentativa foi numa arrancada de
Ribamar, que cruzou para dentro da área buscando Rossi, mas o goleiro Diogo
Silva estava lá para interceptar. Aproveitando erros do adversário, o
cruzmaltino buscava ligar as jogadas pela ponta direita.
O Ceará teve sua primeira boa
oportunidade de contragolpe aos 11 minutos. Em contra-ataque, William Oliveira
recebeu bom passe, arrancou e tentou cruzar para Thiago Galhardo, mas a jogada
foi invalidada porque o volante estava em posição irregular. Logo depois,
William teve nova chance de arrancar e foi parado com falta perto da entrada da
área. Na cobrança, Ricardinho chutou para fora.
A oportunidade seria lamentada
poucos minuto depois. Aos 17, Rossi recebeu cruzamento longo da esquerda e
escorou de primeira para o gol de Diogo Silva, abrindo o placar. O atacante
vascaíno teve outra chance perigosa, quando escapou da marcação alvinegra, mas
chutou pra fora com desvio da defesa. Na cobrança de escanteio, Ribamar subiu,
mas cabeceou errado.
Após o lance, o Ceará tentou
buscar o empate, mas sem sucesso. A equipe esbarrou nos erros de passe e na
marcação vascaína. Aos 32 minutos, um velho conhecido da torcida alvinegra
entrou em campo: o volante Raul, cria das categorias de base do Vovô, entrou no
lugar do amarelado Bruno Gomes. Aos 37, Samuel Xavier encontrou Lima na área,
sem marcação. O meia-atacante subiu, mas não encontrou a bola, que passou
direto para a linha de fundo.
Na faixa dos 40 minutos, o Ceará
cresceu no jogo e passou a chutar mais. A equipe teve outra oportunidade de
cabeça com Valdo, em cobrança de escanteio de Ricardinho, mas novamente não
mexeu no placar. A próxima finalização viria com Felipe Silva, que chutou de
fora da área para a linha de fundo. O primeiro tempo terminou com oito
finalizações do Vovô (apenas uma a gol), quatro do Vasco e 64% de posse de bola
para a equipe da casa.
Segundo o mapa de calor
disponível no site de estatísticas Footstats, o Ceará concentrou a maior parte
de suas ações no lado direito do meio-campo durante a primeira etapa. Na mesma
faixa, a equipe teve 28% da sua posse de bola geral, quase o dobro do lado
esquerdo. Acionar Samuel Xavier e Fabinho foi a principal chave do para a saída
de jogo de jogo do Alvinegro. O meio de campo concentrou apenas 8%, do meio pra
frente, da posse da equipe.
Para o segundo tempo, Adílson
Batista tirou Ricardinho e Lima e colocou os atacantes Leandro Carvalho e
Bergson, buscando chegar mais à área vascaína. Aos 5 minutos, quem teve a
primeira chance foi o Vasco, em cabeçada de Ribamar que foi novamente para
fora. A partir desse lance, jogo ficou monótono. Nenhum dos dois times teve
bons momentos ou chegou perto de marcar o gol.
Aos 13, Leandro Carvalho cobrou
um escanteio e, na confusão dentro da área, os alvinegros pediram toque de mão,
mas a bola foi no peito de Leandro Castán. Assim como no primeiro tempo, o
Ceará abusou das jogadas pela lateral e dos passes errados, além de esbarrar na
bem postada defesa vascaína. O jogo era tão morno que, à altura dos 28 minutos,
já passada mais metade do jogo, nenhum dos dois times havia finalizado ao gol.
A primeira defesa de Fernando Miguel foi em cabeçada de Felipe Silva, aos 30.
Em sua última substituição, Adílson Batista colocou Wescley no lugar de William
Oliveira.
A torcida até comemorou um gol
aos 35 minutos do primeiro tempo. Bergson aproveitou rebote de Fernando Miguel,
mas o assistente anulou. Após revisão do VAR, porém, a arbitragem confirmou o
tento, para delírio do Castelão. Foi o segundo gol do centroavante no
campeonato.
Depois do lance, o ímpeto do Vovô
cresceu na partida. Em cruzamentos e cobranças de escanteio, a equipe tentava
chegar ao gol novamente, mas quem teve a melhor chance foi o volante Raul, aos
48, quando ficou cara a cara com Diogo Silva, mas mandou para fora. Na cobrança
de escanteio, Yago Pikachu viu o goleiro alvinegro adiantado e tentou o gol
olímpico, mas errou.
Foi o último lance de perigo do
jogo, que terminou com o empate em 1 a 1. Bom para o Vasco, péssimo para o
Ceará, que não conseguiu se distanciar da zona de rebaixamento.
Com o resultado, o Vovô chegou
aos 30 pontos, mas segue na 15ª colocação. Agora, o Alvinegro de Porangabuçu
torce contra Cruzeiro e Fluminense para não ser ultrapassado na tabela e não
terminar a rodada na zona de rebaixamento.
Na próxima quarta-feira (30), o
Ceará recebe o Fluminense, na Arena Castelão, às 21h30, pela 29ª rodada do
Brasileirão.
FICHA TÉCNICA
CEARÁ 1 x 1 VASCO
Local: Arena Castelão, em
Fortaleza (CE)
Data: 26 de outubro de 2019
(Sábado)
Horário: 17h(de Brasília)
Árbitro: Jean Pierre Goncalves
Lima (RS)
Assistentes: Lucio Beiersdorf
Flor (RS) e Michael Stanislau (RS)
VAR: Leandro Pedro Vuaden(RS)
Cartões amarelos: William
Oliveira, Leandro Carvalho, Auremir-no banco (Ceará); Bruno Gomes, Richard,
Rossi (Vasco)
Gols:
CEARÁ: Bergson, aos 38 minutos do
segundo tempo
VASCO: Rossi, aos 17 minutos do
primeiro tempo
CEARÁ: Diogo Silva, Samuel
Xavier, Valdo, Luiz Otávio e João Lucas; William Oliveira (Wescley), Fabinho,
Ricardinho (Leandro Carvalho), Lima (Bergson) e Felipe Baixola; Thiago Galhardo
Técnico: Adílson Batista
VASCO: Fernando Miguel, Yago
Pikachu, Ricardo Graça, Leandro Castán e Henrique; Richard, Bruno Gomes (Raul)
e Guarín (Felipe Bastos); Rossi, Marrony (Felipe Ferreira) e Ribamar
O Fortaleza foi valente no
Mineirão e arrancou um empate com o Cruzeiro em 1 a 1 neste sábado (26). A
Raposa pressionou muito e abriu o placar com Orejuela, mas Wellington Paulista,
no fim do 2º tempo, deixou tudo igual e chegou ao 11º gol na Série A do
Brasileiro, se sagrando o 3º maior artilheiro da competição.
Com o resultado na 28ª rodada, o
Leão fica em 14º na tabela, com 32 pontos. A equipe volta a campo na
quarta-feira (30), contra o Avaí. O duelo ocorre na Ressacada, às 19h30.
Já o Cruzeiro permanece na zona
de rebaixamento, em 17º, com 29 pontos. A Raposa enfrenta o Botafogo, no
Engenhão, na quinta (31), às 21h30.
PRIMEIRO TEMPO
O Fortaleza tentou adiantar as
linhas de marcação e surpreender o Cruzeiro no 1º tempo. No 4-2-4, com quatro
atacantes, a estratégia era recuperar a posse e partir em velocidade nas
laterais - estratégia ensaiada, mas que não funcionou.
Com o apoio da torcida, o time
mineiro encurralou o Leão, administrando a posse de bola e quase abriu o placar
em duas oportunidades. O primeiro lance ocorreu aos 17, em cabeçada de Thiago
Neves que parou em Felipe Alves. Três minutos depois foi a vez de Orejuela
exigir uma defesa do goleiro.
A etapa inicial então foi marcada
por muitas faltas (16) e três cartões amarelos. Aos 47, no último minuto, o
atacante Osvaldo puxou contra-ataque e sentiu uma lesão na coxa esquerda,
precisando ser atendido logo que a partida foi encerrada.
SEGUNDO TEMPO
O Cruzeiro passou a atacar mais,
deixando até sete jogadores no campo de defesa tricolor. Aos 14, David quase
abriu o placar em finalização que tirou tinta de Felipe Alves. A pressão foi
tamanha que resultou em gol aos 34. Orejuela recebeu dentro da área e finalizou
sem chances para Felipe Alves: 1 a 0.
Atrás no marcador, o Fortaleza se
lançou ao ataque e foi para o tudo ou nada. Aproveitando cruzamento de Gabriel
Dias, Wellington Paulista finalizou duas vezes para deixar tudo igual, aos 38 -
11º gol no Brasileirão. O Fortaleza então resistiu no fim e saiu do Mineirão
com um empate.
FICHA TÉCNICA
Cruzeiro 1x1 Fortaleza
Competição: Série A do Brasileiro
Data: 26/10/2019
Horário: 21h30
Local: Mineirão
Árbitro: Raphael Claus
Gols: Orejuela - 34'/2ºT (1-0) e
Wellington Paulista - 38´/2º T (1-1).
Cartões amarelos: Robinho (C),
Jadson (C), Cacá (C) e Felipe (F).
Fortaleza: Felipe Alves;
Carlinhos, Paulão, Quintero e Gabriel Dias; Juninho e Felipe; Osvaldo (Marlon),
Romarinho (Felipe Pires), Wellington Paulista e André Luís (Kieza). Técnico:
Rogério Ceni.
Cruzeiro: Fábio; Orejuela, Cacá,
Fabrício Bruno e Egídio; Henrique, Jadson (Marquinhos Gabriel), Robinho (Sassá)
e Thiago Neves; David (Ezequiel) e Fred. Técnico: Abel Braga.
Em 21 anos de carreira o
tricordiano Edson Arantes do Nascimento foi cinco vezes campeão do mundo – duas
pelo Santos, três pela Seleção Brasileira –, seis vezes campeão brasileiro, dez
vezes campeão paulista, duas vezes da Copa Libertadores, quatro vezes do
Torneio Rio-São Paulo, vencedor da Recopa Sul-americana e Mundial, ganhador de
inúmeros torneios internacionais de destaque, marcou 1282 gols, foi artilheiro
de mais de duas dezenas de competições e, por aclamação, ao seu apelido-marca “Pelé”
foi incorporado o epíteto “Rei do Futebol”. Um saudoso comentarista esportivo,
Mario Moraes, costumava sintetizar esse atleta superior e imprevisível com
apenas três letras: ELE.
Nascido na cidade mineira de Três
Corações em 23 de outubro de 1940, uma quarta-feira como hoje, filho
primogênito de Celeste e do craque de triste sorte João Ramos do Nascimento, o
Dondinho, ELE descobriu o futebol logo cedo. Aos seis anos já o chamavam de
gênio, aos 13 era o destaque do Baquinho, de Bauru, e aos 15 foi trazido pelo
ex-jogador Waldemar de Brito para o Santos, então o campeão paulista de 1955.
Aos 17 anos foi o mais jovem
artilheiro do Campeonato Paulista, e com a mesma idade, convocado pelo técnico
Vicente Feola, participou da Copa de 1958, na Suécia, entrando nos quatro jogos
finais e marcando seis gols, um deles – o que dá o chapéu no zagueiro sueco e
bate antes de a bola cair – considerado um dos mais bonitos de todas as Copas.
Estabeleceu o recorde – ainda não
superado – de 58 gols no Campeonato Paulista de 1958. A partir daí não passou
uma temporada em que não conquistasse títulos e batesse recordes de artilharia.
Onze vezes artilheiro do Campeonato Paulista, repetiu a façanha por nove anos
consecutivos, de 1957 a 1965.
Com “ELE” o Santos da década de
1960 foi escolhido o melhor time de todos os tempos em uma pesquisa mundial da
revista argentina El Gráfico que consultou especialistas da América do Sul e da
Europa. O ataque santista da época – o verso decassílado Dorval, Mengálvio,
Coutinho, Pelé e Pepe –, virou o mantra dos áureos tempos do futebol arte.
Tempos incríveis em que o Alvinegro Praiano podia conquistar nove títulos
oficiais consecutivos, como fez de 1961 a 1963.
Então, o planeta quis testemunhar
a magia do Santos de Pelé, e os homens de branco partiram para mostrar sua arte
em todos os continentes, dos estádios reluzentes da Europa aos campos de terra
batida da África. O Barcelona foi batido no Camp Nou por 5 a 1, o Benfica,
campeão europeu, foi goleado na final do Torneio de Paris de 1961 por 6 a 3. No
início de 1969 a Guerra de Biafra foi interrompida na Nigéria, assim como um
conflito se aquietou no Congo para que o povo pudesse ver o time do Rei do
Futebol jogar.
Nas Copas do Mundo, a história
d’ELE é a jornada do herói perfeita. Depois de explodir na Suécia, se machucou
no Chile e na Inglaterra e em 1970 embarcou desacreditado para o México. Estava
acima do peso, perto dos 30 anos, e muitos achavam que nem deveria viajar. Como
se sabe, porém, fez uma Copa exemplar, com quatro gols, seis assistências,
jogadas deslumbrantes, e acabou escolhido pela Fifa como o melhor jogador
daquela competição que deu ao Brasil a posse definitiva da Taça Jules Rimet.
Capaz de chutar forte ou colocado
com os dois pés, dono de uma técnica perfeita para a cabeçada, a matada no
peito, o drible, o arranque e o chute, Pelé também era o melhor atleta do
futebol, com uma velocidade de 11 segundos em 100 metros e uma impulsão que o
levava a cabecear da altura de 2,74 metros. Sua estrutura muscular e óssea era
invejável, a ponto de nunca sofrer uma fratura.
Mais do que a técnica e o físico,
ELE era o mais inteligente no campo, antevia e criava jogadas como nenhum outro
fizera antes. E, talvez na sua qualidade mais importante, tinha o caráter
determinado dos maiores competidores. Quando decidido a ganhar um jogo,
principalmente uma final, em quase cem por cento das vezes saía de campo com a
taça.
Por falar em taça, das centenas
de troféus que recebeu, os dois prêmios individuais mais destacados são o de
“Atleta do Século”, concedido pela revista francesa L’Équipe em 1981 e o de
“Melhor Jogador do Século da FIFA”, entregue em 2001. Mais importante do que
eles, só mesmo o reconhecimento e o amor dos brasileiros e, particularmente,
dos santistas.
Fonte
Publicado em: Pelé Marcado como:
Pelé, Centro de Memória
O Ceará não só venceu o duelo nordestino ante o Bahia com
gol aos 48'/2T, como empurrou o Cruzeiro para a degola e, de quebra, deixou a
zona do descenso na Série A do Campeonato Brasileiro. O Vozão superou o Bahia,
nesta segunda-feira, por 2 a 1, em Pituaçu, em Salvador, pela 27ª rodada.
O triunfo colocou o Ceará na 15ª colocação com 29 pontos, um
a mais do que o Cruzeiro que abre a degola. O Bahia, que poderia pular para o
5º lugar, parou no 8º lugar com 41 pontos, um a menos do que o G6.
PROTESTOS!
A dupla nordestina, nesta segunda-feira, também protestou
contra o desastre ambiental que invadiu as praias do Nordeste no início de
setembro. Manchas de petróleo poluíram o mar e a areia matando diversos
animais. O Bahia jogou com uma camisa "manchada de petróleo". O
Tricolor - branco, vermelho e azul - ganhou o preto. Os jogadores do Ceará,
enquanto isso, entraram com luvas pretas no campo.
UMA SÓ!
Bahia e Ceará até fizeram um jogo movimentado, mas com
apenas um chance boa. Na maioria das vezes, as oportunidades ficaram no
"quase", no zagueiro que travou, no atacante que chutou errado, no
meia que errou o passe. A única chance dos 45 minutos iniciais surgiu só aos 40
minutos.
João Lucas, do Ceará, bateu falta fechada, direto para o gol
e quase pegou o goleiro baiano de surpresa. Douglas, no entanto, fez grande
defesa com as pontas dos dedos e manteve 0 a 0 no placar.
VOZÃO EM CIMA!
O Bahia, no segundo tempo, manteve a dificuldade de criar
boas oportunidades. Não que o Ceará tenha dado show, mas foi mais objetivo. Aos
5 minutos, Lima driblou Lucas Fonseca e, cara a cara com Douglas, bateu de
bico, mas a bola desviou na defesa e saiu.
Aos 14 minutos, Bergson ajeitou para Pedro Ken que chutou
firme para o gol e Douglas fez outra grande defesa. O Bahia acordou aos 22
minutos. Em contra-ataque, Fernandão tocou para Arthur Caíke chutou na saída de
Diogo Silva. O goleiro, no entanto, fez boa defesa.
VIRADA ALVINEGRA!
O Ceará voltou a incomodar os donos aos 27 minutos.
Ricardinho bateu falta na rede pelo lado de fora. O Bahia, porém, foi certeiro.
Aos 30 minutos, Artur aproveitou cruzamento de Marco Antônio e cabeceou para o
fundo do barbante. Quatro minutos depois, Douglas evitou o empate com grande
defesa na cabeçada de Bergson. Tudo igual em Salvador.
Aos 39 minutos, porém, não deu para Douglas. Leandro
Carvalho bateu escanteio na medida certa e Luiz Otávio, de cabeça, deixou tudo
igual. Aos 48 minutos, ele voltou a aparecer. Felipe Silva bateu escanteio e
Luiz Otávio fez mais um de cabeça para garantir os três pontos aos visitantes.
PRÓXIMOS JOGOS
Bahia e Ceará jogarão no próximo sábado pela 28ª rodada do
Brasileirão. O clube baiano receberá o Internacional, às 19 horas, na Arena
Fonte Nova, em Salvador. O Ceará, por sua vez, enfrentará o Vasco às 17 horas
na Arena Castelão, em Fortaleza.
FICHA TÉCNICA
Bahia-BA1x2Ceará-CE
27ª rodada
Data: 21/10/2019
Horário: 19h30
Local: Pituaçu - Salvador (BA)
Árbitro
Luiz Flavio de Oliveira (SP)
Assistentes
Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Danilo Ricardo Simon
Manis (SP)
Renda: R$ 282.766,00
Público: 28.830 torcedores
Cartões Amarelos
Bahia-BA: Guerra, Élber
Ceará-CE: Bergson, Cristovam, Felipe Silva
Gols
Bahia-BA:
Artur 30' 2T
Ceará-CE: Luiz Otávio 39' 2T, Luiz Otávio 48' 2T
Bahia-BA
Douglas;
Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Juninho e Giovanni;
Gregore, Flávio e Guerra (Marco Antônio);
Artur, Élber (Arthur Caíke) e Gilberto (Fernandão).
Técnico: Roger Machado
Ceará-CE
Diogo Silva;
Cristovam, Luiz Otávio, Tiago Alves (Valdo) e João Lucas;
William Oliveira, Ricardinho, Pedro Ken (Leandro Carvalho),
Felipe Baixola e Lima (Mateus Gonçalves);
Campeonato: Cearense Sub 15 - Não Profissional/2019 Rodada: 3
Jogo: Floresta / CE 2X1 Grêmio Pague Menos / CE
Data: 19/10/2019
Horário: 15:45 Estádio: CT do Floresta / Fortaleza
Arbitragem
Árbitro: Joanilson Scarcella de Lima (FD/CE)
Assistente 1: Francisco Marcondes Mendes Simao (FD/CE)
Assistente 2: Otavio Martins de Oliveira (FD/CE)
Quarto Árbitro: Fabricio Douglas dos Santos Sousa (FD/CE)
Gols
13/1T Gui- Floresta - CE
16/2T Yan -Gremio Pague Menos - CE
31/2T Pedro Fernandes - Floresta - CE
Domingo, 20/10/2019
13:45|Fortaleza0 x 2Ceará-Elzir Cabral
Vive um momento único, a categoria sub-15 do Mais Querido.
Foram doze jogos disputados no Campeonato Cearense deste ano, e o time venceu
todos os confrontos.
Neste domingo, 20/10, no Estádio Elzir Cabral e pela
segunda vez diante do Fortaleza nesta temporada, não fez por menos e bateu o
adversário por 2x0. Os gols foram anotados por Felipe e David.
O primeiro tempo do jogo foi, indiscutivelmente, do Alvinegro
de Porangabuçu. O time criou pelo menos seis chances reais de gol. João foi
quem teve mais oportunidades desperdiçadas.
Do lado oposto do campo, o arsenal era apenas de faltas e
marcação forte. O time tricolor não chegou uma vez sequer a ameaçar a meta do
arqueiro Cauã.
Apesar da superioridade técnica e bom volume de jogo, o
primeiro tempo findou sem gols.
Fortaleza Esporte Clube
Na segunda metade, o Ceará jogou contra o vento e em menor
velocidade. Contudo, foi na metade final do jogo que os gols vieram. Marcou, de
dentro da grande área, Felipe, abrindo o placar. Já nos acréscimos, David
aproveitou uma cobrança de falta e ampliou.
Ceará Sporting Club
Com o resultado, o Ceará se isolou na liderança e deixou para
trás Juazeiro, na segunda posição, e o Fortaleza, na terceira.
O time volta à campo contra o Floresta, quarto colocado, na
próxima rodada. A Federação Cearense de Futebol deve anunciar data, local e
horário nesta semana.