Dorval, ídolo do Santos FC, morre aos 86 anos - Foto: Divulgação/SantosFC
Morreu neste domingo (26), aos 86 anos de idade, o ex-jogador de futebol Dorval, um dos grandes ídolos do Santos Futebol Clube. Ele estava internado na Casa de Saúde de Santos com o quadro de muita tosse.
Segundo comunicado divulgado pelo próprio clube, a informação da morte foi confirmada pela sobrinha do ex-jogador, Sandra, que o acompanhava.
O velório será no Salão de Mármore, na Vila Belmiro, em horário ainda a ser divulgado. O Santos FC decretou luto de sete dias.
DORVAL RODRIGUES
Dorval Rodrigues, mais conhecido como Dorval natural de Porto Alegre, nasceu em 26 de fevereiro de 1935), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como ponta-direita.
Considerado por muitos como o melhor ponta-direita da história do Santos, Dorval jogou pelo Força e Luz e depois foi contratado pelo Santos.
Nos anos 1960 tornou-se ídolo do Santos, formando com Coutinho, Pelé e Pepe um dos maiores ataques da história do time e do futebol mundial.
Jogou ainda no Racing Club, da Argentina (1964), e no Atlético-PR (1965 a 1968).
Se qualquer um de nós tivesse feito um décimo do que ele conseguiu jogando futebol, certamente já teria se vangloriado dessas façanhas milhares de vezes. Mas o gaúcho Dorval Rodrigues, que nesta quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020, comemora 85 anos de vida, apenas sorri quando alguém lembra suas proezas. E não foram poucas.
Quantos podem dizer que deram um baile em Nilton Santos, lendário lateral-esquerdo do Botafogo, além de abrir o marcador na decisão da Taça Brasil/ Campeonato Brasileiro de 1962, que o Santos venceu por 5 a 0, no Maracanã? Ou que marcaram dois gols contra o Barcelona, no Camp Nou, em partida que o Santos venceu por 5 a 1, em 1959? Ou que fizeram dois gols no primeiro jogo da decisão da Taça Brasil/ Campeonato Brasileiro de 1965, na goleada de 5 a 1 sobre o Vasco, no Pacaembu?
Nos anos 1960 tornou-se ídolo do Santos, formando com Mengalvio, Coutinho, Pelé e Pepe um dos maiores ataques da história do time e do futebol mundial.
De 1956 a 1967, em 612 jogos, mesmo jogando ao lado de artilheiros implacáveis, o rápido e preciso Dorval marcou 198 gols com a camisa do Santos. Pode parecer uma soma modesta, comparada com os 1091 gols de Pelé, os 403 de Pepe e os 370 de Coutinho, mas é bem mais do que os gols de Sócrates (172) e Rivellino (144) pelo Corinthians; Raí (128) e Careca (115) pelo São Paulo; Ademir da Guia (154) e Evair (126) pelo Palmeiras, e Eneias (176) pela Portuguesa.
Fora os gols, Dorval se cansou de dar aos seus companheiros a oportunidade de fazê-los. Era a opção, pela direita, do Ataque dos Sonhos, mas também podia, humildemente, marcar o ponta-esquerda adversário. Crescia nos jogos decisivos e foi particularmente importante na vitória sobre o Penãrol, em Montevidéu, no primeiro jogo na final da Copa Libertadores de 1962, e também nos dois jogos contra o Milan, no Maracanã, que tornaram o Alvinegro Praiano o primeiro bicampeão mundial.
Títulos
Santos
Campeonato Paulista: (1958, 1960, 1961, 1962, 1964 e 1965)
Torneio Rio-São Paulo: (1959, 1963, 1964 e 1966)
Campeonato Brasileiro: (1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
Copa Libertadores da América: (1962 e 1963)
Copa Intercontinental: (1962 e 1963)
Troféu Teresa Herrera: 1959
Atlético-PR
Campeonato Paranaense: (1970)
Brasil
Taça Bernardo O'Higgins: 1959
Copa Roca: 1963
Clubes profissionais
Anos Clubes
1955–1956 Força e Luz
1956–1957 Santos
1957→ Juventus-SP (emp.)
1957–1960 Santos
1960–1961 Bangu
1961–1964 Santos
1964 Atlético Paranaense
1964→ Racing (emp.)
1965–1967 Santos
1967 Palmeiras
1968–1971 Atlético Paranaense
1971 Carabobo
1972 Saad
Seleção
1959–1963 Seleção nacional Brasil
1959–1965 Seleção Paulista
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