Os problemas que Sergipe e Ceará tiveram para ir a campo não podem ser negados porém, não podemos também afirmar que a má qualidade do futebol apresentado, haja acontecido em virtude dos ‘perrengues” enfrentados pelas equipes, com relação a Covid 19.
No início da partida o Alvinegro deu a impressão que venceria, não como venceu. O que vimos foi. Um sufoco, uma preguiça, uma falta de criatividade, um jogo de dar sono.
O Ceará bem que poderia ter conquistado uma vitória tranquila, se não fosse a falta de qualidade das finalizações de seus atacantes, Vide a chance que Cléber perdeu debaixo do gol, apesar de haver se redimido em seguida ao aproveitar lambança do goleiro Gabriel colocando a bola nos pés de Zé Roberto para que este marcasse o único gol da peleja. Em seguida o mesmo Zé Roberto desperdiçava uma penalidade, depois disso o jogo ficou feio. A falta de criatividade dos homens de meia cancha alvinegra se ampliava. Atores principais do espetáculo responsáveis diretos pelo acionamento dos atacantes e até em determinados momentos pelo “toque” final em direção ao gol adversário os meio campistas alvinegros sumiram em campo. Passes errados e falta de imaginação nortearam a disputa, depois da organização sergipana que citaremos em seguida.
Aos 12 minutos de jogo o Ceará já deveria estar vencendo por 3x0 mas... A partir de então o Sergipe começou a se organizar no seu compartimento central e no entorno dos 25 a 30 minutos o dono da casa já totalmente organizado não comandava o jogo... (Com todo respeito) simplesmente por falta de qualificação individual porem, tinha maior posse de bola e colocou o Ceará na roda. E assim foi o panorama até o final da primeira etapa.
Segundo tempo veio no mesmo tom, exceto nos cinco primeiros minutos, pequeno lapso de fertilidade criativa. Após este minúsculo espaço de tempo, tudo manteve-se na mesma linha, da segunda metade da primeira etapa. Vieram as mudanças físicas e nada mudou em campo. Iuri Castilho entrou no segundo e teve duas oportunidades para ampliar o placar inclusive, em uma (única) bela jogada composta pelo jovem zagueiro Marcos Victor que estreava na equipe principal alvinegra, uma das poucas figuras com desempenho acima da média no jogo, quando em arrancada espetacular aos 26 do segundo tempo deixou o Yuri na cara do gol. Embora o Sergipe tenha se animado um pouco, voltou a cair, em sua inoperância ofensiva.
Exceto Marcos Victor já citado, bons desempenhos individuais, no estreante desta noite infelizmente não aconteceram. Aguardemos então, novas oportunidades para que possamos fazer observações mais seguras sobre as novas contratações alvinegras. Apesar dos pesares entendo que o Ceará mereceu vencer, apesar da inoperância.
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