Eliminatórias asiáticas : 14x0 foi pouco ou quer mais? Japão arrasa Mongólia - Confira os melhores momentos
Em partida válida pelas Eliminatórias Asiáticas para a Copa do Mundo de 2022, a Seleção japonesa arrasou a Mongólia na que foi a segunda maior goleada da história dos Samurais Azuis O Japão nunca tinha vencido por um placar tão alto em Eliminatórias Asiáticas; resultado só não foi maior que os 15x0 sobre Filipinas pelo Pré-Olímpico de 1967
Golear a Mongólia era o mínimo que se esperava da seleção japonesa no jogo na Fukuda Denshi Arena, em Chiba, pelo Grupo F das Eliminatórias Asiáticas. Veio, no entanto, não só uma goleada, mas uma goleada histórica. Virou cinco, acabou catorze. 14x0. Foi o maior resultado do Japão em Eliminatórias Asiáticas, superando o duplo 10x0 sobre Macau em 1997 (foram vitórias na ida e na volta pelo mesmo placar, com seis gols de Kazu em um dos jogos) e quase igualando os 15x0 sobre Filipinas pelo Pré-Olímpico em 1967 (com seis gols de Kunishige Kamamoto).
É claro que não dá para usar um jogo desses como parâmetro para muita coisa, mas talvez o mais importante tenha sido a postura do time de jogar sério e atacar até o final, buscar gols até o último minuto. Tanto que só nos acréscimos do segundo tempo foram três. Era constante ver a seleção japonesa "cozinhando" esses jogos mais fáceis depois de uns dois ou três gols, mas parece que o "espírito do Kawasaki Frontale" inspirou os jogadores a buscar o ataque do primeiro ao último minuto. Os reservas também entraram no mesmo ritmo dos titulares, dispostos a mostrar serviço. Isso fica como o grande ponto positivo dessa partida. E também aconteceu contra a Coreia do Sul, um jogo em que faltou pouco para ser a maior vitória da história sobre os arquirrivais.
A Mongólia está em 190º no ranking da Fifa (o Japão é o 27º, melhor da Ásia no momento). É a segunda pior colocada entre todas as seleções desta segunda fase das Eliminatórias Asiáticas (só à frente de Guam) e a única no grupo do Japão que já está matematicamente sem chances de classificação, com apenas uma vitória, em Ulaanbaatar contra Mianmar, e derrota em todos os outros jogos. Só tem um convocado que atua fora do país (o meia Ganbayar Ganbold, do Puskas Akademia, da Hungria) e este foi o jogo de estreia do técnico eslovaco Rastislav Bozik, que assumiu em setembro do ano passado.
No jogo de ida, em outubro de 2019, o Japão venceu por 6x0 em Saitama. Como o governo da Mongólia ainda não permite a realização de jogos de futebol no país como medida de restrição durante a pandemia, as duas federações entraram em acordo para que a partida fosse transferida para o Japão. Foi a primeira vez que a seleção japonesa principal disputou uma partida oficial na província de Chiba. Alguns números do massacre: o Japão teve 68% de posse de bola e 35 finalizações, sendo 24 no alvo. A Mongólia só chutou duas vezes (uma foi para fora e outra foi bloqueada).
O Japão chegou à quinta vitória em cinco jogos nas Eliminatórias, com 27 gols marcados e nenhum sofrido. Restam três jogos nesta fase e mais uma vitória garante a classificação para a fase final. Os jogos voltam em junho e a seleção japonesa tem mais três partidas em casa a fazer, contra Tadjiquistão (07/06), Quirguistão (15/06) e Mianmar (data ainda a confirmar).
O Japão jogou no 4-2-3-1 com mudanças apenas nas laterais em relação ao amistoso contra a Coreia do Sul. A Mongólia usava um 4-1-4-1, mas ao se defender os pontas recuavam até a linha dos defensores e o único atacante também voltava, deixando a formação em um 6-4-0
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