A derrota por 1 a 0 para o Ceará,
no Clássico-Rei da última terça-feira (28), que culminou na eliminação da Copa
do Nordeste, já é página virada para o Fortaleza. Sem tempo para lamentações, o
Tricolor se reapresenta hoje e já iniciando os trabalhos para o principal
objetivo da temporada: a Série A do Campeonato Brasileiro. E o técnico Rogério
Ceni tem a missão de "aparar as arestas" para deixar o time no ponto
para enfrentar o Athletico/PR.
A primeira partida será no dia 8
de agosto, às 19 horas, na Arena Castelão. Ou seja, em exatamente nove dias.
Pode parecer pouco, mas em um calendário que será extremamente apertado, com
jogos todos os fins e meios de semanas, é um período que deve ser valorizado.
Será esse o tempo que Rogério
Ceni terá para descansar os jogadores, ajustar a equipe e preparar os detalhes
com maior tranquilidade. Afinal, o time realizou seis jogos em um período de 15
dias, o que era motivo de preocupação para o técnico pelo curto prazo para
recuperação de atletas.
"Lógico que a gente não
queria. Com todas as dificuldades que a gente tem, cansaço, acúmulo de jogos,
queríamos estar em mais uma final, por dois anos consecutivos. Mas dá pra
treinar", afirmou o comandante leonino.
Busca por soluções
É preciso corrigir problemas,
buscar mais alternativas e encontrar soluções. Nos últimos dois jogos, contra
Sport e Ceará, adversários na Série A, pela Copa do Nordeste, o Fortaleza não
foi bem. Muito por conta da forte marcação dos rivais. Pelos bons resultados
recentes, o Leão é um time muito mais observado. Guto Ferreira estudou
minuciosamente o time para neutralizar os pontos fortes. Isso acontecerá cada
vez mais daqui pra frente.
Há uma necessidade de se
reinventar. O elenco do Fortaleza precisa de mais quantidades e peças que
possibilitem a manutenção do alto nível. Talvez encontrar uma alternativa de
jogo ao esquema atual, com novas peças para se ter uma variação. Certo é que,
para isso, será preciso contratar.
"Nós precisamos de, ao
menos, mais um jogador. Nós já conversamos com o presidente, precisamos de mais
um jogador nessa posição (ataque), de velocidade, que tenha a mesma função do
Osvaldo, do Romarinho, do Yuri e do David, pra gente poder ter mais trocas no
decorrer dos jogos. Começar mais forte e ter essas trocas durante o 2º tempo. A
gente tem que achar algumas peças também de criação", completa Rogério
Ceni, em referência à necessidade de mais jogadores para as funções
desempenhadas hoje pelos volantes Felipe e Juninho.
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