América 1986 |
A presença de cearenses nas mais remotas localidades no mundo não é nenhuma novidade, especialmente quando é atleta de futebol, o mais popular esporte do mundo. Em especial a, quase 50 anos atrás, era verdadeiramente uma exceção à regra. Tínhamos alguns casos, como Babá, Pacoti, Mirandinha... Dentre outros poucos.
Vamos voltar no tempo! Estamos no ano de 1986, em pleno desenrolar do campeonato cearense daquele ano. O América, “Mequinha” para os íntimos, seque no certame estadual aos trancos e barrancos, com uma equipe mesclada de atletas veteranos e alguns garotos da base, dentre estes, o jovem atacante na época com 18 anos Roberto Mauro Filgueira da Silva.
ROBERTO
Entre idas e vindas da base para o profissional, Roberto ou Bel como era conhecido entre os amigos, sempre que entrava no time de cima deixava sua marca. Jovem, rápido, cabeça erguida, bom passe e bom finalizador, Roberto ia ganhando espaço no time, apesar de sua pouca idade e da péssima colocação do clube na tabua de classificação do certame. Mas o jovem e diferenciado atacante era o destaque da equipe rubra.
E foi assim jogando em um time pequeno, sem torcida, e sem respaldo financeiro que o atacante de repente se viu tomando um avião com destino a San José capital da caribenha Costa Rica, contrato que foi pelo San Carlos.
Então agora de San Jose para a Ciudad Quesada, sede da Asociación Deportiva San Carlos seu novo clube, da primeira divisão Costarriquenha.
Estamos em 1987, foram nove anos defendendo a camiseta tricolor de “Los Toros”.
Nas próximas semanas traremos mais capítulos desta “novela” que está só começando. Aguarde.
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