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Estaduais, ainda valem a pena existirem?


Basta que os estaduais comecem, no início de cada ano, e a discussão sobre o fim deles ressurge. Mas alguns clubes têm um excelente motivo para defender a continuidade dos campeonatos: o financeiro. Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos, por exemplo, ganham R$ 24 milhões, cada, como cota pela participação no Paulistão. Até os pequenos que estão há bastante tempo na elite faturam alto: R$ 8 milhões.

No Rio de Janeiro, apesar dos seguidos prejuízos com bilheteria, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco embolsam R$ 17,5 milhões, cada, pela presença no Campeonato Carioca. Mesmo sendo o segundo estadual que mais paga, o Cariocão rende R$ 6,5 milhões a menos na comparação com o quarteto paulista.

Já o terceiro pelotão é composto por gaúchos e mineiros. Grêmio, Internacional, Atlético-MG e Cruzeiro ficam com R$ 12 milhões, cada.

A partir daí, existe um abismo financeiro. O Campeonato Pernambucano é aquele que banca um valor um pouco melhor, com R$ 1 milhão para Sport, Náutico e Santa Cruz, cada. Depois, aparece o Campeonato Baiano, com Bahia e Vitória levando R$ 800 mil, cada.

Atlético-PR, Coritiba e Paraná ficam com R$ 600 mil, seguidos pelos R$ 500 mil dos catarinenses Avaí, Criciúma, Chapecoense, Figueirense e Joinville. Os grandes de Goiás levam R$ 100 mil, enquanto em Alagoas, terra do CSA, uma das novidades da Série A do Brasileiro em 2019, a cota é de míseros R$ 80 mil por todo o campeonato.

Abaixo, o ranking das cotas. Todos os números foram obtidos ou com as federações ou diretamente com os clubes envolvidos.

QUANTO OS GRANDES GANHAM EM CADA ESTADUAL:
– Paulistão: R$ 24 milhões (Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos)
– Carioca: R$ 17,5 milhões (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco)
– Gaúcho: R$ 12 milhões (Grêmio e Inter)
– Mineiro: R$ 12 milhões (Atlético-MG e Cruzeiro)
– Pernambucano: R$ 1 milhão (Náutico, Sport e Santa)
– Baiano: R$ 800 mil (Bahia e Vitória)
– Paranaense: R$ 600 mil (Atlético-PR, Coritiba e Paraná)
– Catarinense: R$ 500 mil (Avaí, Criciúma, Chapecoense, Figueirense e Joinville)
– Goiano: R$ 100 mil (Goiás, Atlético-GO e Vila Nova)
– Alagoano: R$ 80 mil (CRB e CSA)
Fonte: Yahoo Esportes

Pergunta que não quer calar:  E os outros, incluindo ai o cearense , estaduais, ainda valem a pena existirem?
Se esta fosse a unica pergunta a ser feita seria muito bom porem, existem mais e deveras pertinentes, como:
E os clubes pequenos ?
Como seriam os critérios para o acesso e o decesso das equipe nas divisões inferiores, como especialmente a Série D nacional,  e a Copa do Brasil...?
Teríamos futebol rentável para o ano todo somente com os nacionais?
Como ficaria a formação de atletas com um numero reduzido de clubes ? Estas são apenas  algumas  lembranças de momento, certamente muitas outra duvidas  surgirão.








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