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49ª Copa São Paulo de Futebol Júnior - Clube cearense vai com dois técnicos

Clytts Jones e José Roberto estarão juntos na Copa SP - DIVULGAÇÃO/ALIANÇA ATLÉTICASer técnico de futebol, normalmente, é um ato singular: por maior que seja a comissão técnica, é dele a palavra final sobre os 11 que vão para o gramado ou acerca de quem entra e quem sai no decorrer do jogo. Também por isso o bônus das vitórias ou o ônus das derrotas fatalmente recai inteiramente sobre esse profissional. Um pouco dessa lógica será subvertida por uma equipe da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) na 49ª Copa São Paulo de Futebol Júnior, em janeiro: o Aliança Atlética, de Salto. O time terá dois técnicos revezando-se à beira do gramado. 

José Roberto da Silva e Clytts Jones têm idades parecidas e trajetórias diferentes no mundo da bola. Aos 47 anos, o primeiro milita nos gramados do Sudeste, tendo comandado o Saad em 2008 e o Rio Claro em 2011 antes de assumir o núcleo saltense da equipe. O segundo, por sua vez, tem 46 anos, raízes no Nordeste e foi o primeiro treinador da equipe que surgiu há 10 anos no Ceará -- a vaga do Aliança na Copa SP inclusive é vinculada à Federação Cearense de Futebol. A "dobradinha", então, foi a forma encontrada pela diretoria do clube para garantir uma sinergia entre os dois grupos de trabalho com a molecada. 

"A situação é que o Aliança é do Ceará, mas faz no futebol paulista um trabalho para desenvolver referência em futebol de base. Em São Paulo é possível se fazer uma pré-temporada permanente", justifica José Roberto, que tem sob sua responsabilidade 18 dos 30 garotos pré-inscritos para a competição. Os outros 12 vieram de Fortaleza. "É uma proposta diferenciada e interessante. Desde o início das avaliações e formação do elenco, a nossa ideia era fazer o maior número possível de treinos em conjunto, com a mesma metodologia. Conseguimos ajustar uma parte do elenco no Ceará e vem dando certo, fluindo legal. O padrão de trabalho é o mesmo", conta Clytts Jones. 

O regulamento da Copa SP permite a inscrição de dois treinadores, mas somente um pode ficar à beira do gramado, orientando os atletas e gesticulando para o campo. Nessa hora, segundo a dupla, a situação do jogo vai contar muito. "Apesar do técnico de futebol ter um perfil profissional individual quanto à formação, há características diferentes entre os profissionais. Eu, por exemplo, sou moderado, e o Clytts é mais agitado. Vai depender do que a partida exigir de nós", pontua José Roberto. 

"Quem for para a borda do campo vai dar conta. Não há vaidade porque o senso profissional impera. Somos privilegiados por fazer isso", conclui Clytts. O Aliança está no Grupo 4, com sede em Novo Horizonte, e que tem ainda, além do Santos, o América-RN e o anfitrião Grêmio Novorizontino. 

Fonte : Jornal Cruzeiro .com.br.

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