Rogério teve recepção de popstar. Chegou ao Fortaleza com festa e com muita empolgação da torcida leonina. E todo esse evento em torno da sua chegada pede responsabilidade com o planejamento da nova equipe tricolor para a temporada de 2018. E, ao mesmo tempo, sugere pressão por resultados. Ainda mais agora que o time cearense retornou à Série B do Campeonato Brasileiro, quebrando um jejum de oito anos.
Com um contrato de um ano, Rogério Ceni foi apresentado como novo treinador do Fortaleza, nesta quarta-feira (15/11). Antigo comandante do São Paulo, ele comparou as situações vividas na equipe paulista e na cearense, que irá disputar a Série B do Campeonato Brasileiro de 2018.
"A diferença é que aqui vamos montar um time, ou 70% do time. No São Paulo nós tínhamos um time praticamente montado, uma verba pequena de investimento. Nós tínhamos um time que foi retirando peça por peça. Aqui nós vamos tentar trazer jogadores e que esses jogadores estejam até o final do campeonato", disse.
"Lá no São Paulo em seis meses foram 34 mudanças e não deu muito certo, né?", alfinetou.
A ideia do Fortaleza é de que a chegada de Ceni seja parte de uma mudança na estrutura do clube.
"Vamos tentar melhor as condições para que o atleta tenha prazer de chegar todo dia para treinar. É um consenso entre todos as necessidades das melhorias", projetou.
O treinador, que trará outros três auxiliares consigo, ressaltou o novo desafio que terá no comando do Fortaleza.
"Eu não vejo motivo pelo qual não vir para o Nordeste trabalhar. Eu estou no hotel há 2 dias e as pessoas tratam a gente com uma alegria muito grande. O futebol é igual em todo lugar, desde que ele seja feito com amor e com paixão", elogiou.
"É um clube que me propicia a chance de no primeiro semestre do ano ser campeão. Esse é o principal motivo pelo qual eu vim para cá. Nós vamos tentar montar um time não do meu estilo, mas dentro do estilo do Fortaleza. Eu vim aqui para ganhar. Vim para ganhar jogo", garantiu.
Após ter sua primeira experiência como treinador, o ex-goleiro vai para seu segundo desafio na nova carreira.
"Eu joguei por 27 anos, isso ajuda muito. Fui tentar me especializar, estudar lá fora, entender como funciona o futebol fora do nosso país. É diferente porque você não entra mais no campo, não bate mais a falta. É prazeroso, me fascina, senão eu não mudaria minha vida para vir para Fortaleza", afirmou.
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