Mais uma vez o futebol cearense foi prejudicado na Série A, pelo “tal” do VAR, e pra não perder o costume neste sábado outra vez em dose dupla. O Fortaleza no Castelão e o Ceará no Alianz Parque. Até quando, até quando?!!! Nossos clubes sofreram esta “descriminação”?
Isso já passou dos limites. Não
somos os maiores ainda, eu disse ainda. Não temos o cacife dos clubes do sul,
entretanto, temos um publico apaixonado que lota nossa Arena, que comparece que
vibra e faz festa para o Brasil inteiro ver. Porem os méritos dos nossos representantes não
são reconhecidos nem fora e muito menos dentro do campo como forças ascendentes
do futebol brasileiro. Na série “A” estamos malhando em ferro frio contra tudo
e contra todos. Até quando?!!!!
FORTALEZA 2x2 ATLÉTICO MG
Frustrada a torcida do Fortaleza
deixou as dependências da Arena Castelão este foi o estado psicológico da
galera tricolor no pós-jogo diante do Atlético MG.
O time falhou? Sim erros aconteceram
porem, a arbitragem. Há! A arbitragem... Os torcedores do Fortaleza que
compareceram ontem ao Castelão deixaram o estádio com um misto de sentimentos,
sendo todos negativos e compreensíveis. Afinal, um cenário que se desenhava
para um sábado de festa terminou em uma noite de frustração geral.
O empate em 2 a 2 com o
Atlético-MG foi daqueles com gosto de derrota e que causou indignação coletiva
aos leoninos por todos estes fatores, sobretudo pela atuação do paranaense
Rodolpho Toski Marques, que interferiu diretamente no resultado do jogo, válido
pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A grande polêmica aconteceu aos
38 minutos do segundo tempo, quando André Luís passou por Réver e ficou cara a
cara com Cleiton, mas acabou derrubado após contato com Igor Rabello na entrada
da área. Falta claríssima em que, por situação clara e manifesta de gol, o
defensor atleticano deveria ter sido expulso. O árbitro mandou o jogo seguir,
causando revolta de jogadores e comissão técnica do Tricolor, que foi ainda
maior pela omissão de Héber Roberto Lopes, árbitro de vídeo que deveria ter
acionado a arbitragem de campo para sinalizar a infração. A omissão da
arbitragem no lance mudou a história do jogo.
Três minutos depois, Fábio Santos
marcou o segundo gol do Atlético/MG e empatou a partida para o time visitante,
gerando ainda mais indignação dos tricolores. Ao apito final, as vaias nas
arquibancadas eram contra a arbitragem, mas também pelo desempenho do time no
segundo tempo. O castigo aos 41 minutos veio para um time que, até aquele
momento, vencia o jogo por 2 a 1, mas que flertava com o azar.
DIFICULDADE
O Tricolor de Aço contava com um
atleta a mais em campo, já que durante toda a etapa final, teve vantagem
numérica, tendo em vista que Geuvânio foi expulso aos 20 segundos de bola
rolando.
Porém, o que se viu foi o
Fortaleza com imensa dificuldade de se impor em campo. O Leão foi apático e
recuou demais, sem conseguir impor sua proposta de protagonismo, intensidade e
nem conexão de passes para articular algumas jogadas.
A dinâmica ofensiva foi
prejudicada principalmente após as entradas de Marlon, Felipe Pires e Kieza nos
lugares de Osvaldo, Romarinho e Wellington Paulista, respectivamente. Rogério
Ceni não foi feliz nas substituições e o setor de ataque acabou ficando isolado,
refém de lançamentos longos que não emplacaram.
Um repertório pobre para quem
tinha a necessidade de vitória como o time do Tricolor, num contexto
extremamente favorável. O resultado foi que o Leão cedeu muitos espaços ao
Galo, que adiantou as linhas de marcação e deu a impressão que quem tinha um
jogador a menos era o time da casa. O retrato foi totalmente o oposto do
primeiro tempo. Na etapa inicial, apesar da falha de Felipe Alves no belo gol
de Patrick, o Fortaleza foi superior e conseguiu construir vantagem de 2 a 1
por méritos, com destaque para Gabriel Dias, que marcou os dois gols, ambos de
cabeça.
Além do camisa 13, a postura da
equipe na etapa inicial era positiva, com organização tática, comprometimento
coletivo e argumentos de time que busca a vitória, que não abria mão de atacar.
ALARME
O gol no fim liga ainda o alerta
para que a equipe tenha mais concentração e competitividade durante todos os 90
minutos. Não é a primeira vez que o Fortaleza acaba perdendo pontos por
desatenção nos minutos finais, e a partir de agora, que o Campeonato Brasileiro
vai se afunilando, cada ponto desperdiçado fará muita falta ao final da
competição. O lamento é ainda maior pela importância da conquista dos três
pontos frente a um adversário direto na luta contra o rebaixamento, que fariam
o Tricolor chegar aos 38 pontos, garantindo vantagem confortável na
classificação e assegurando boa distância para a zona de descenso, praticamente
encaminhando a permanência na Série A para a próxima temporada.
De quebra, afundaria ainda mais o
time mineiro na tabela e também na má fase que vive, com salários atrasados e
conturbado momento extracampo. Mesmo sem o triunfo, o Fortaleza chegou aos 36
pontos e, restando oito jogos pela frente, segue dependendo somente de si para
ficar na Primeira Divisão, mas terá que voltar a pontuar com maior velocidade.
Agora, o Fortaleza volta às atenções para o Corinthians, adversário de
quarta-feira (6), às 19h30min, em São Paulo, em partida que ganha ainda mais
importância pelos pontos desperdiçados em casa. Após a partida contra o Timão,
as atenções se voltam para o Clássico-Rei, considerado um dos mais importantes
pela história, pelo seu caráter decisivo e por ser no segundo turno de uma
primeira divisão nacional após 23 anos.
FICHA TÉCNICA
Fortaleza 2 X 2 Atlético-MG
Local: Castelão, Fortaleza, CE
Data: 02 de novembro de 2019,
sábado
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Rodolpho Toski Marques
(PR)
Assistentes: Bruno Boschilia (PR)
e Victor Hugo Imazu dos Santos (PR)
Cartões amarelos: Jackson e
Felipe (Fortaleza); Réver, Di Santo e Geuvânio (Atlético-MG)
Cartões vermelhos: Geuvânio
(Atlético-MG)
Gols: Gabriel Dias, aos 14 e aos
27 do 1ºT (Fortaleza); Patric, aos 23 do 1ºT e Fábio Santos, aos 40 do
2ºT(Atlético-MG)
Fortaleza: Felipe Alves; Gabriel
Dias, Quintero, Jackson e Carlinhos; Juninho, Felipe, Romarinho (Felipe Pires)
e Osvaldo (Marlon); André Luís e Wellington Paulista (Kieza)
Técnico: Rogério Ceni
Atlético-MG: Cleiton; Guga (Fábio
Santos), Igor Rabello, Réver, e Patric; Nathan (Bruninho), José Welison, Luan,
Terans (Marquinhos) e Geuvânio; Di Santo
Técnico: Vagner Mancini
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