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Série A - Clássico-Rei , foi melhor para o tricolor - Confira os melhores momentos e entrevistas pós jogos.

Com mais um bom publico (No total, 46,093 torcedores compareceram ao Clássico-Rei) o mais importante encontro do nosso futebol. 

Melhor para a galera tricolor, que bateu o Ceará por 1 a 0 na Arena Castelão neste domingo (10), com gol Wellington Paulista aos 12 minutos.

A FESTA

Com grandes festas de ambas as torcidas no clássico, no maior encontro do futebol cearense, as torcidas de Ceará e Fortaleza promoveram uma festa nas arquibancadas da Arena Castelão. Com mosaicos, show pirotécnico e muita vibração, alvinegros e tricolores realizaram ações permanentes neste domingo (10).

FESTA TRICOLOR

Mandante do Clássico-Rei, o Leão fez valer o maior número de torcedores e preparou três mosaicos. O primeiro trouxe jornais com manchetes de grandes vitórias frente ao rival, além da frase "A história conta". Depois foi a vez de um arranjo com personagens do clube, como Marcelo Paz e Alcides Santos, e a frase "La Casa do Troféu", em alusão aos títulos da Copa do Nordeste, Campeonato Cearense e Série B - em 2018, atletas vestiram fantasias em alusão à série espanhola da Netflix que trata do roubo da Casa da Moeda na Espanha.

Por fim os tricolores preparam uma imagem permanente com o símbolo da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF) nas cores vermelho azul e branco. A montagem se manteve durante todo o 1º tempo.

FESTA ALVINEGRA

No lado alvinegro, através do setor Sul, o Ceará trouxe um mosaico intitulado "Supremacia", em que foi exposto o histórico do Clássico-Rei, que tem vantagem do Vovô, além dos artilheiros Mota e Sérgio Alves. Na sequência foi exposto o nome da Torcida Organizada do Ceará (TOC) e caixões que lembravam os oito anos do Fortaleza na Série C.

A expressão "8C" também foi exibida como forma de provocação aos torcedores rivais. No ano passado, o atacante Arthur Cabral entrou em campo pela última vez com a camisa do Vovô tendo a sigla desenhada no próprio cabelo.

OS NÚMEROS

Com a vitória deste domingo, o Leão se afastou ainda mais da zona de rebaixamento, abrindo seis pontos na tabela. Apesar do resultado ruim, o Vovô não entra no Z-4 ao fim desta 32ª rodada. No total, 46,093 torcedores compareceram ao Clássico-Rei.

O resultado complica o Vovô na tabela, uma vez que o clube segue estagnado nos 36 pontos e pode ver a vantagem sobre a zona de rebaixamento cair para dois - caso o Botafogo vença o Avaí e deixe o Z-4. Adilson espera uma reação na competição frente a Chapecoense no próximo domingo (17), às 18 horas, pela 33ª rodada. 

TÉCNICO DO CEARÁ

O Ceará pressionou o Fortaleza, buscou o resultado, mas acabou derrotado por 1 a 0 na Arena Castelão. Mesmo sem contar com força máxima, o técnico Adilson Batista conseguiu montar um time ofensivo e que dominou as ações, apesar de entrar em campo com três zagueiros. O comandante alvinegro lamentou o vacilo logo aos 12 do 1º tempo que resultou no gol tricolor.

"A gente jogou bem, o problema é o processo de construção. Pecamos nisso. Você está perdendo o jogo, muda e arrisca. Acho que tivemos um volume bom, rodou, Samuel chegou umas quatro vezes. É que temos que entender que alguns têm dificuldades, CK alto, perna pesada. O adversário se comportou como vem jogando há dois anos. Tivemos uma desatenção no primeiro gol que nos custou a vitória no clássico", destacou.

"Quem comanda e quem dirige tem que ter serenidade, ter consciência e saber perder. Da minha parte continua o processo de organização, seriedade e respeito com o clube. Vamos focar em vencer em Chapecó. Espero um jogo difícil, como eles tem feito em outros jogos. Vamos nos preparar adequadamente para as dificuldades do jogo", explicou.



O JOGO
O 1º tempo teve o domínio do campo do Ceará, porém, o dono das melhores ações foi o Fortaleza. O time de Ceni se postou em um 4-4-2 eficiente, apostando, como sempre, nos contra-ataques puxados por Romarinho e por Osvaldo, principalmente pela esquerda.

Já o Vovô mudou sua formação, organizado em um 3-4-3 com Brock como zagueiro pela esquerda, espetando os laterais. Galhardo voltava bastante para ajudar na criação, junto de Ricardinho e de Fabinho.

O Leão abriu o marcador em grande jogada de Romarinho, que tocou para Osvaldo pela esquerda na área. O camisa 11 cabeceou, encobrindo o goleiro Diogo Silva, mas, antes da bola morrer no fundo das redes, Wellington Paulista garantiu que ela entrasse logo, fazendo seu 13º gol no Brasileirão, aos 12 minutos.

A partir do gol, o Ceará se postou ainda mais à frente, abusando de João Lucas e de Samuel Xavier nos flancos, que tentavam achar ou Felippe Cardoso, sumido no 1º tempo, ou Thiago Galhardo.
O Fortaleza teve paciência para explorar as costas do meio de campo alvinegro, esperando os contragolpes.

Na 2ª etapa, Adilson deixou o sistema de 3 zagueiros, lançando Wescley no lugar de Valdo, adotando um 4-2-3-1 mais vertical. Porém, a falta de intensidade se manteve, sem conseguir quebrar o bloco defensivo tricolor.

O Alvinegro de Porangabuçu ainda tentou mudar o jogo com Leandro Carvalho e Mateus Gonçalves nos lugares de Galhardo e de Felipe Silva, mas teve pouco sucesso, parando na defesa bem postada montada por Rogério Ceni.

Após o jogo alguns torcedores do Ceará quebraram cadeiras da Arena Castelão e as arremessaram no campo. A reação veio durante confronto com agentes da polícia e não foi aceita por todos os alvinegros, que ocuparam apenas o setor norte do estádio devido mando de campo tricolor.

Na 33ª rodada, o Fortaleza enfrenta o CSA no domingo (17), às 19h, na Arena Castelão. Já o Ceará encara a Chapecoense às 18h, na Arena Condá, no mesmo dia.



 FICHA TÉCNICA

FORTALEZA 1 X 0 CEARÁ

Local: Arena Castelão, em Fortaleza (CE)
Data: 10 de novembro de 2019 (domingo)
Horário: 19h (de Brasília)
Arbitragem: Flavio Rodrigues de Souza (SP)
Auxiliares: Alex Ang Ribeiro e Neuza Ines Back (SP)
VAR: Marcio Henrique de Gois (SP)

Cartões amarelos:
Bruno Melo, Osvaldo, Quintero, Gabriel Dias (Fortaleza);
Valdo, Eduardo Brock, Wescley, Leandro Carvalho (Ceará)

Gol: Wellington Paulista, aos 12 minutos do primeiro tempo (Fortaleza)

Fortaleza: Felipe Alves; Gabriel Dias, Quintero, Jackson (Paulão) e Bruno Melo; Felipe e Juninho; Romarinho, André Luís (Kieza) e Osvaldo (Nenê Bonilha); Wellington Paulista.
Técnico: Rogério Ceni

Ceará: Diogo Silva; Samuel Xavier, Eduardo Brock, Valdo (Wescley), Luiz Otávio e João Lucas; Fabinho, Ricardinho, Felipe Baxola (Leandro Carvalho) e Thiago Galhardo (Mateus Gonçalves); Felippe Cardoso.
Técnico: Adílson Batista

 

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