Fundado em 1º de janeiro de 1952,
o “Calouros do Ar “tem seu nome ligado a uma homenagem ao conjunto musical da
Base Aérea de Fortaleza, formada em sua maioria pelos aspirantes a oficiais
aviadores que chegavam todos anos à Base cearense. Por isso o nome “Calouros do
Ar”.
O “Tremendão “da Aerolandia, como
é carinhosamente reconhecido por seus admiradores é um dos ícones do futebol
cearense, sua trajetória dentro da história do futebol cearense jamais será
esquecida.
TÍTULOS
Em 1955, com apenas três anos de existência,
o “Tremendão” que tinha uma equipe formada, em sua maioria, pelo efetivo da
Base Aérea de Fortaleza, a qual mantinha o time e abrigava sua sede, conquista
seu inédito título de campeão cearense diante da aguerrida equipe do
Ferroviário que conquistará de forma invicta, o primeiro turno do certame
daquele ano.
Já no segundo turno, veio a
surpresa, o Calouros do Ar conquista o turno e vai para a decisão com o Ferroviário.
O tricolor da base aérea vence a primeira partida por 2x0 e perde a segunda por
3x0, sendo necessário um terceiro jogo para o desempate.
A finalíssima foi disputada somente
no ano seguinte, em 11 de março de 1956, e o Calouros venceu por 2x0, com gols
de Zezinho e Zuzinha, conseguindo assim o inédito título.
O Tremendão foi para o jogo com a
seguinte formação: Jairo; Pedrinho e Coité; Luciano, Wandyr e Jesus; Edilson
Araújo, Zezinho, Beto, Hélder e Zuzinha. Em seu currículo o Calouros do Ar ainda
conquistou os títulos de campeão do Torneio início do certame cearense nos anos
de 1955, 1958, 1968 e 1971.
CALOUROS DO AR 2020
Afastado temporariamente dos
gramados, o tricolor da Aerolândia através de sua diretoria atual que tem a
frente o Professor Emmanuel Carvalho proprietário do Colégio Dragão do Mar na
Avenida João Pessoa, onde o clube está sediado provisoriamente. Então o
Presidente Emmanuel neste momento, busca juntamente com seu pares recolocar o “tremendão”
no espaço que que lhe é devido, não só no futebol porem, no esporte cearense de uma
forma geral.
Neste sábado 06, a diretoria “caloriana
“se reuniu com suas atletas de “Handball” para um almoço, em comemoração as
conquistas desta equipe no ano de 2019. Na oportunidade o Diretor de finanças
do clube Sergio Ricardo explanou aos presente os projetos da diretoria para
2020, onde além do Handball estrela maior do clube neste momento, o futebol de
base e o profissional também, estão incluso nesta nova empreitada tricolor,
baseada em parcerias de sucesso como a do Handball que foi destaque no ano
passado.
O HANDBALL
Comandado pela Professora Yorrana
e em parceria com o Colégio Julia Fialho, o time de Handball feminino do
Calouros do Ar na categoria “cadete “com apenas um ano de trabalho foi vice campeã
cearense do ano que passou e também conquistou o título de vice campeã na
categoria juvenil do mundial de Handball de praia disputado aqui em Fortaleza
em 2019. Em virtude do destaque apresentado pelo time tricolor, a equipe teve três
atletas pré-convocadas para a seleção cearense que disputará o brasileiro deste
ano. Destaque especial para a jovem atleta Eduarda de 15 anos, que foi
contratada pelo Nacional de Santa Catarina, onde a atleta se encontra
representando muito bem o Handball cearense já na categoria juvenil.
O FUTURO E O PASSADO
Formado inicialmente por músicos “Calouros
do Ar” o time de futebol também formado por estes jovens que sonhavam em
singrar os ares brasileiros em defesa da pátria nos levam a lembrança a
mitologias grega, onde a fênix é um pássaro que, quando morria, entrava em
autocombustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. ... A vida
longa da fénix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas
transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.
Desejamos então que o “Calouros
do Ar” clube formado por homens do “AR” possa ser a nova “Fênix” não da mitologia
mas, da realidade do esporte cearenses. Fica implícita na frase nosso desejo de
ver outra vez o “tremendão” de pé, conquistando mais título e enriquecendo
ainda mais sua história.
Quem sabe ...? A “Fênix” do
esporte cearense.
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