O Mundial de Clubes começou nesta quinta-feira, com o confronto entre Sanfrecce Hiroshima e Auckland City, às 8h30 (de Brasília). Vitória do clube japonês dois a zero. Minagawa e Shiotami marcaram .
Após ser realizado dois anos no Marrocos, o Mundial de Clubes da Fifa,volta a ser realizado no Japão - tradicional sede do torneio desde a década de 1980. E quem chega à Terra do Sol Nascente com status de total favorito a destronar o Real Madrid é justamente rival Barcelona, campeão europeu e espanhol na última temporada. Comandado por um inspirado ataque formado por Messi, Suárez e Neymar - que virou dúvida devido a uma lesão no músculo adutor da coxa esquerda -, o time catalão vive uma fase que torna difícil acreditar que qualquer outra equipe levante o troféu na final do dia 20, em Yokohama.
Liderança isolada no Campeonato Espanhol, campanha quase perfeita na Liga dos Campeões e invencibilidade desde o começo de outubro. Em 25 jogos, 61 gols marcados - sendo 44 de autoria do trio MSN. Estatísticas que transformam os outros seis participantes do Mundial em meros candidatos a uma zebra histórica - como o Inter de 2006, que, com uma suada vitória por 1 a 0, surpreendeu a geração de Ronalinho e Eto'o e ficou com o caneco.
O grupo que busca repetir o feito é encabeçado pelo campeão da Libertadores, River Plate, e conta com América do México, Auckland City, Guangzhou Evergrande, Mazembe e Sanfrecce Hiroshima. E apresenta, também, coadjuvantes bem conhecidos por brasileiros, a começar pelo técnico Luiz Felipe Scolari, campeão mundial com a Seleção em 2002 e comandante do chinês Guangzhou, que ainda tem no elenco Robinho, Paulinho, Ricardo Goulart, Elkeson e Alan.
Da África vem outra figura que ficou famosa deste lado do Atlântico justamente por sua aparição em um Mundial de Clubes: Robert Kidiaba, goleiro do Mazembe, da República Democrática do Congo, que se tornou ícone na eliminação do Internacional na edição de 2010 e volta com a equipe à competição. No América, também há espaço para um algoz dos brasucas: Oribe Peralta, que se destacou na vitória do México sobre a seleção olímpica na final dos Jogos de 2012.
SEDES
Além da tradicional Yokohama, o Mundial terá uma nova casa no Japão: Osaka, a terceira maior cidade do país, que tem grande ligação com o futebol por conta dos tradicionais Gamba e Cerezo. O Estádio Nagai - com capacidade para 47.816 torcedores - foi uma das sedes da Copa do Mundo de 2002 e costuma abrigar eventos de atletismo. No Mundial de Clubes, a cidade será palco de quatro jogos: as duas quartas de final, a disputa pelo quinto lugar e a semifinal em que o River Plate já tem vaga garantida.
Segunda maior cidade japonesa, Yokohama se tornou um local inesquecível para nove campeões mundiais a partir de 2002, quando virou a substituta da capital Tóquio como tradicional sede da final da competição no país asiático. Há 13 anos, meses depois de ser palco da conquista da Copa do Mundo pela seleção brasileira, o Estádio Internacional - com capacidade para 72.730 pessoas - abrigou sua primeira decisão de Mundial de Clubes, vencida pelo Real Madrid. Depois, Boca Juniors, Porto, São Paulo, Internacional, Milan, Manchester United, Barcelona e Corinthians também ergueram o troféu no local, que sediará quatro partidas na edição 2015: o confronto dos playoffs entre Sanfrecce Hiroshima e Auckland City, a semifinal em que o Barcelona está classificado, a disputa de terceiro lugar e a grande final.
A edição 2015 mantém a fórmula que vem sendo usada desde 2007, com sete participantes: os campeões da África, América do Sul, Américas do Norte e Central, Ásia, Europa, Oceania e o vencedor do campeonato nacional do país anfitrião. Sanfrecce Hiroshima e Auckland City que fizeram a partida de abertura, nesta quinta 10, lembrando que a equipe neozelandesa do Auckland City já esta eliminada do torneio e pelos playoffs o Sanfrecce Hiroshima nas quartas de final, enfrentara o Mazembe. Do outro lado da chave, o confronto entre América do México e Guangzhou Evergrande já está definido desde o sorteio realizado no dia 23 de setembro. River Plate e Barcelona entram diretamente nas semifinais. Os confrontos são decididos em jogo único e, em caso de empate, há prorrogação de 30 minutos. Se a igualdade seguir, há disputa de pênaltis.
AMÉRICA (MÉXICO)
O América participará do Mundial de Clubes pela segunda vez na história, nove anos depois de sua primeira aparição, quando caiu nas semifinais diante do Barcelona. A vaga veio através do título da Liga dos Campeões da Concacaf, com campanha na qual o time mexicano venceu sete vezes, empatou duas e perdeu apenas uma em 10 partidas. O ataque foi o grande destaque, marcando 35 gols - boa parte deles apenas na goleada por 10 a 1 sobre o Bayamón, de Porto Rico.
Recentemente eliminado nas semifinais do torneio Apertura do Campeonato Mexicano, o América vem vivendo uma fase de irregularidade: dos 25 jogos disputados na atual temporada, o time venceu 14, empatou dois e perdeu nove - um aproveitamento de 58%. Os destaques da equipe são os atacantes Oribe Peralta - algoz de Neymar e cia. nas Olimpíadas de 2012 -, Carlos Quintero, e o jovem Darío Benedetto, artilheiro do time na temporada, com 10 gols em 18 jogos.
O capitão do América é um velho conhecido da torcida do Flamengo: Rubens Sambueza, trazido como grande talento para vestir a 10 de Zico em 2008. No clube mexicano desde 2012, o meia argentino é um dos mais velhos do elenco (31 anos) e ocupa o papel de líder. Outro com passagem pelo futebol brasileiro é o zagueiro paraguaio Samudio, que defendeu o Cruzeiro no ano passado. O técnico é o mexicano Ignacio Ambriz, que substituiu o argentino Antonio Mohamed no começo da temporada, após a conquista continental.
Elenco:
Goleiros: Hugo González, Luis Pineda e Moisés Muñoz;
Defensores: Paolo Goltz, Erik Pimentel, Miguel Samudio (Paraguai), Pablo Aguilar (Paraguia), Osmar Mares e Ventura Alvarado;
Meio-campistas: Javier Güemez, Adrián Marín, Andrés Andrade (Colômbia), Osvaldo Martínez (Paraguai), Rubens Sambueza (Argentina), Carlos Rosel, José Guerrero e Paul Aguilar;
Atacantes: Dario Benedetto (Argentina), Michael Arroyo (Euqador), Diego Pineda, Oribe Peralta, Francisco Rivera e Carlos Quintero (Colômbia);
Técnico: Ignacio Ambriz.
AUCKLAND CITY (NOVA ZELÂNDIA)
Tetracampeão da Liga dos Campeões da Oceania, o Auckland City se tornou presença certa em Mundiais. Recordista de participações na competição, o time da Nova Zelândia se prepara para jogá-la pela sétima vez, após atuar em 2006, 2009, 2011, 2012, 2013 e 2014. Na última edição, o histórico de mero coadjuvante ficou para trás, uma vez que a equipe passou por Moghreb Tétouan (Marrocos) e ES Sétif (Argélia) e chegou pela primeira vez às semifinais, onde deu trabalho ao San Lorenzo, perdendo por 2 a 1.
A vaga para 2015 foi conquistada com uma campanha invicta na Champions. Foram quatro vitórias e um empate - justamente na decisão contra o Team Wellington, vencida na disputa de pênaltis. Líder do Campeonato Neo-Zelandês, o Auckland voltou à ativa no fim de setembro, depois de cinco meses sem entrar em campo entre uma temporada e outra. Desde então, está invicto: venceu oito vezes e empatou quatro, entre jogos oficiais e amistosos. O último deles ocorreu já em solo japonês: 1 a 1, diante do Yokohama FC.
O elenco que disputará o Mundial conta com 12 atletas que jogaram a última edição e fizeram história pelo clube, incluindo o atacante argentino Tade, que chamou a atenção com suas exibições no torneio e é o destaque. O técnico é o mesmo de 2014: o espanhol Ramon Tribulietx.
Elenco:
Goleiros: Jacob Spoonley, Danyon Drake e Liam Anderson;
Defensores: Marko Dordevic (Sérvia), Takuya Iwata (Japão), Mario Bilen (Croácia), Angel Berlanga (Espanha), Jesse Edge, Michael Den Heijer e Andre Milne;
Meio-campistas: Mikel Alvaro (Espanha), Darren White (Inglaterra), Te Atawhai Hudson-Wihongi, Adam McGeorge, Alfred Rogers (Inglaterra), Clayton Lewis, Kim Daewook (Coreia do Sul), Micah Leaalafa (Ilhas Salomão) e Sam Burfoot (Inglaterra);
Atacantes: Ryan De Vries, Joao Moreira (Portugal), Emiliano Tade (Argentina) e Nathanael Hailemariam;
Técnico: Ramon Tribulietx (Espanha).
BARCELONA
Pela quarta vez, o Barcelona vem ao Japão para buscar um título mundial e sabe que a possibilidade de voltar para casa sem o troféu é pequena - não só pelo grande momento que a equipe vive, mas pela experiência do elenco na competição. Do time de hoje, apenas Iniesta estava em campo na derrota para o Inter em 2006 (Messi foi cortado às vésperas do torneio), mas cinco atletas atuais presenciaram o título sobre o Estudiantes, em 2009, e sete estiveram na goleada sobre o Santos de Neymar, dois anos depois.
Nas duas campanhas vitoriosas, um mesmo elemento foi fundamental: o bom desempenho de Messi, eleito o melhor jogador em ambas as vezes. Neste ano, o argentino chega ao Japão com a moral de quem é favorito para ganhar a Bola de Ouro, mas ainda buscando a forma ideal depois de uma lesão no joelho esquerdo que o deixou parado por dois meses. Porém, mesmo que o camisa 10 não tenha as atuações decisivas dos outros anos, o Barça está bem servido de candidatos a protagonistas, com Neymar e Suárez em grande nível.
O time chega ao Japão defendendo uma invencibilidade que já dura mais de dois meses, com 11 vitórias e três empates nos últimos 14 jogos. Na temporada, são 16 vitórias em 24 partidas, com cinco empates no caminho. Quem quiser sonhar com uma vitória sobre o temido time catalão deve se inspirar em Sevilla (3 a 2), Celta de Vigo (4 a 1) e Athletic de Bilbao (4 a 0), que superaram MSN e cia. em 2015/16.
A classificação do Barça para seu quinto Mundial da história ocorreu após uma campanha consistente na Liga dos Campeões da Europa, com 11 vitórias em 13 jogos - sendo derrotado apenas pelos gigantes Bayern de Munique e Paris Saint-Germain. Foram 31 gols marcados e 11 sofridos no torneio, concluído com uma vitória por 3 a 1 na decisão contra o Juventus.
Elenco:
Goleiros: Marc-André Ter Stegen (Alemanha), Claudio Bravo (Chile) e Sergi Samper;
Defensores: Douglas (Brasil), Gerard Piqué, Daniel Alves (Brasil), Javier Mascherano (Argentina), Marc Bartra, Jordi Alba, Adriano (Brasil), Thomas Vermaelen (Bélgica) e Jeremy Mathieu (França);
Meio-campistas: Ivan Rakitic (Croácia), Sergio Busquets, Andrés Iniesta, Sergi Roberto, Sergi Samper e Gerard Gumbau;
Atacantes: Luis Suárez (Uruguai), Lionel Messi (Argentina), Neymar (Brasil), Munir El Haddadi e Sandro Ramírez;
Técnico: Luis Enrique.
GUANGZHOU EVERGRANDE (CHINA)
Hegemônico desde 2011 no cada vez mais milionário futebol chinês, o Guangzhou Evergrande jogará seu segundo Mundial de Clubes. O atual pentacampeão nacional deseja repetir o feito de 2013, quando chegou às semifinais e caiu diante do Bayern de Munique, perdendo por 3 a 0. Se desta vez o adversário - o América do México - parece oferecer mais perigo que o Ah Ahli (Egito) de dois anos atrás, os chineses também chegam com mais experiência e moral à competição.
Após a saída de Marcelo Lippi e uma rápida passagem de Fabio Cannavaro pelo comando, o time agora tem como treinador Luiz Felipe Scolari, campeão mundial com a seleção brasileira justamente no Japão, em 2002. O elenco com cinco brasileiros tem como astro Robinho, contratado em julho até o fim do ano. Sem contar com o ex-santista, o Guangzhou conquistou o título asiático com o brilho de Elkeson, autor do gol do título, e Ricardo Goulart, eleito o melhor jogador da competição. Paulinho também atuou na campanha de sete vitórias, quatro empates e três derrotas, enquanto Alan esteve lesionado nos últimos meses.
O segundo jogo da decisão da Champions, contra o Al Ahli (Emirados Árabes), no dia 21, foi justamente a última partida da equipe antes do Mundial. O Guangzhou Evergrande venceu 26 vezes, empatou 15 e perdeu cinco em 46 partidas disputadas, marcando 97 gols e levando 48. O time está invicto desde o dia 20 de maio, quando perdeu para o Seongnam na Liga dos Campeões, ainda antes da chegada de Felipão.
Elenco:
Goleiros: Jingqi Fang, Cheng Zeng e Li Shuai;
Defensores: Fang Mei, Linpeng Zhang, Xiaoting Feng, Jian Liu, Zheng Zou, Younggwon Kim, Hao Rong e Xuepeng Li;
Meio-campistas: Paulinho (Brasil), Zhi Zheng, Shangyuan Wang, Bowen Huang, Xuri Zhao e Long Zhen;
Atacantes: Alan (Brasil), Elkeson (Brasil), Ricardo Goulart (Brasil), Hanchao Yu, Lin Gao e Robinho (Brasil);
Técnico: Luiz Felipe Scolari (Brasil).
MAZEMBE (RD DO CONGO)
Pesadelo dos torcedores do Internacional, o Mazembe é uma boa inspiração para aqueles que buscam ser a zebra do Mundial de Clubes desde 2010. O time da República Democrática do Congo foi o grande azarão daquele ano, quando superou o Pachuca do México por 1 a 0 nas quartas de final e chocou o mundo ao vencer os colorados por 2 a 0, nas semifinais - perdendo por 3 a 0 para o Inter de Milão na decisão. O desejo de pintar nas semifinais novamente contra uma equipe sul-americana está vivo.
O grande ícone da campanha histórica do Mazembe de 2010 segue no clube e estará no Japão mais uma vez neste ano, como capitão. Aos 39 anos, o goleiro é o atleta mais velho desta edição do Mundial e está pronto para presentear aos fãs do futebol a mesma imagem de cinco anos atrás: a comemoração dos gols de seu time "quicando" no chão, com seu penteado chamativo. Além do arqueiro, destaca-se no elenco um quinteto de ganeses, liderados por Solomon Asante, considerado pelo técnico Patrice Carteron o líder do time dentro e fora de campo.
Para chegar a mais um Mundial, o Mazembe jogou 12 partidas pela Liga dos Campeões da África, vencendo seis, empatando três e perdendo outras três - na final, a vítima foi o USM Alger, da Argélia. O clube avançou como líder de seu grupo para a fase final do campeonato nacional, com uma campanha invicta: seis vitórias e três empates. A equipe está invicta há 11 partidas, desde o fim de setembro.
Elenco:
Goleiros: Robert Kidiaba, Aime Bakula e Sylvain Gbohouo (Costa do MArfim);
Defensores: Joel Kimwaki, Patient Mwepu, Salif Coulibaly (Mali), Kabaso Chongo (Zâmbia), Yaw Frimpong (Gana) e Richard Boateng (Gana);
Meio-campistas: Nathan Sinkala (Zâmbia), Roger Assale (Costa do Marfim), Given Singuluma (Zâmbia), Bope Bokadi, Koffi Kouame (Costa do Marfim), Rainford Kalaba (Zâmbia), Daniel Adjei (Gana); Gladson Awako (Gana) e Boubacar Diarra (Mali);
Atacantes: Mbwana Samatta (Tanzânia), Adama Traoré (Mali), Jonathan Bolingi, Daniel Adjei (Gana) e Thomas Uliwengu (Tanzânia);
Técnico: Patrice Carteron (França).
O River é o único entre os participantes deste ano que jamais jogou um Mundial no atual formato, desde que a Fifa assumiu sua organização. Campeão diante do Steaua Bucareste, em 1986, e vice contra o Juventus, 10 anos depois, a equipe argentina chega ao torneio no Japão após um jejum de quase 30 anos na Taça Libertadores e com muita fé da torcida, que lotou o último treino antes da viagem e fez festa nas ruas de Buenos Aires para incentivar o time.
A classificação para o Mundial veio em uma campanha irregular, em que o time terminou a primeira fase na segunda colocação do grupo 6, mas cresceu no mata-mata, após um histórico confronto com o rival Boca Juniors nas oitavas de final - com o jogo interrompido na Bombonera por incidentes com a torcida rival. Os brasileiros Cruzeiro e Internacional ficaram no caminho após pegarem o River, que superou o Tigres do México na decisão.
Eliminado nas semifinais da Copa Sul-Americana, diante do compatriota Huracán, o River Plate terminou o Campeonato Argentino apenas na nona colocação e vive fase ruim, tendo vencido apenas dois dos últimos 10 jogos na temporada, perdendo seis deles. A queda de desempenho se deve, também, à perda de peças importantes do elenco, como os atacantes Téo Gutiérrez e Cavenaghi e o zagueiro Funes Mori, vendido na janela do meio do ano. Hoje o papel de astro do elenco é ocupa do pelo uruguaio Rodrigo Mora, artilheiro do time na temporada, com 22 gols.
Elenco:
Goleiros: Marcelo Barovero, Augusto Batalla e Julio Chiarini;
Defensores: Jonatan Maidana, Eder Balanta (Colômbia), Leandro Vega, Milton Casco, Leonel Vangioni, Emanuel Mammana e Gabriel Mercado;
Meio-campistas: Matias Kranevitter, Carlos Sánchez (Uruguai), Gonzalo Martinez, Leonardo Pisculichi, Nicolas Bertolo, Camilo Mayada (Uruguai), Leonardo Ponzio e Luis Gonzalez;
Atacantes: Rodrigo Mora (Uruguai), Javier Saviola, Lucas Alario, Tabarez Viudez (Uruguai) e Sebastian Driussi;
Técnico: Marcelo Gallardo.
SANFRECCE HIROSHIMA (JAPÃO)
Campeão japonês em quatro oportunidades desde 2008, o Sanfrecce Hiroshima foi o último clube a garantir vaga no Mundial de Clubes deste ano, na vaga do representante do país anfitrião - assim como em 2012, última vez em que a competição havia sido disputada no país. Naquela edição, o representante nipônico passou pelo Auckland City - mesmo adversário da estreia em 2015 - e por pouco não cruzou o caminho do Corinthians nas semifinal, caindo para o Al Ahly, do Egito, nas quartas.
O Sanfrecce chega ao Mundial defendendo uma invencibilidade de oito partidas, construída na reta final da J-League. A vaga na competição foi conquistada mostrando grande desempenho no campeonato nacional: com a melhor campanha no segundo turno e a terceira melhor do primeiro. Ao todo, foram 24 vitórias em 36 partidas, além de seis empates e seis derrotas.
O destaque da equipe é o atacante brasileiro Douglas - ex-Figueirense - que marcou 23 gols em 40 jogos na atual temporada, sendo o artilheiro do Time. Ao seu lado no setor ofensivo, Hisato Sato também chama a atenção, uma vez que é o jogador que mais vestiu a camisa do clube na história, aos 33 anos.
Elenco:
Goleiros: Takuto Hayashi, Takuya Masuda e Ryotaro Hironaga;
Defensores: Hiroki Mizumoto, Kazuhiko Chiba, Sho Sasaki, Tsukasa Shiotani e Soya Takahashi;
Meio-campistas: Toshihiro Aoyama, Kazuyuki Morisaki, Mihael Mikic (Croácia), Satoru Yamagishi, Yoshifumi Kashiwa, Gakuto Notsuda, Yusuke Chajima, Kohei Shimizu, Takuya Marutani, Kosei Shibasaki e Kazuya Miyahara;
Atacantes: Douglas (Brasil), Hisato Sato, Yusuke Minagawa e Takuma Asano;
Técnico: Hajime Moriyasu.